Resumão
Neste episódio do CúpulaCast foram debatidos os temíveis porém as vezes bacanas, inesperados porém repetitivos: animes isekai.
Na mesa, estavam presente somente dois dos membros da Cúpula do Trovão, o André Uggioni e o Lucas Souza (Dudi).
Na conversa foi definido o que é um isekai, e o que o torna bom (ou, como na maioria das vezes hoje em dia, ruim). Durante o papo foram citados bons e maus exemplos de animes do sub-gênero isekai, bem como alguns que tinham potencial, mas que fracassaram miseravelmente.
Isekai nasceu com Alice no País das Maravilhas? O mercado está saturado com esse tipo de anime? A moral é ganhar dinheiro ou trazer algo novo?
Escute agora mesmo o sexto episódio do CúpulaCast e confira!
Recados!
Tivemos a primeira sessão oficial de recados do podcast da Cúpula do Trovão (palmas, palmas)! Agora, o resumo do que foi passado:
NOS PASSEM SEUS FEEDBACKS, SEJAM SELES POSITIVOS OU NEGATIVOS, POIS SÓ DESSA FORMA CONSEGUIREMOS MELHORAR O CONTEÚDO!
MANDEM EMAILS, CHAMEM NAS REDES SOCIAIS (ESTAMOS EM TODAS) E COMENTEM NESSA POSTAGEM!
Além do pedido por feedbacks, foi comunicado que a escritora Jennifer Maurer, autora de “Ryota“, nos enviou uma cópia de sua obra para que pudéssemos desfrutar de sua orgulhosa e caprichada história.
Nós decidimos divulgar o trabalho dela como forma de apoio à produção de conteúdo nacional. E para você que deseja conhecer mais sobre “Ryota”, clique aqui.
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Animes isekai citados no episódio:
Bons exemplos de animes isekai: Overlord, Re:Zero, Grimgar e KonoSuba.
Shield Hero e Slime são ótimos exemplos de isekais que tinham potencial, mas que, na opinião dos presentes, se perderam na narrativa ou no foco da história.
Para fechar com chave de ouro, não podiam faltar o maus (ou péssimos) exemplos do gênero. Desta forma, dentre os citados do cast estão: o anime do cara do celular e o horror do incesto com a mãe.
Sobre o episódio…
O papo começou mais solto, introduzindo os membros presentes e o tema: animes isekai. A ideia principal do episódio era começar explicando o que de fato é um “isekai” e quais as características que estão em obras desse tipo, bem como elencar bons e maus exemplos do sub-gênero.
Após a introdução, o André e o Dudi citam alguns exemplos de bons isekais.
Para eles, o “bom isekai” é aquele que trás uma abordagem que seja diferente do grande padrão “garoto morre, revive num mundo onde ele é invencível e tem um harém”.
Overlord foi um dos bons citados, com sua proposta de um “protagonista que é na verdade um antagonista” e a profundidade dada ao elenco secundário.
Re:Zero foi citado aqui pois brinca com um elemento bem fora da curva quando o assunto é ser cliché. No anime, o protagonista é completamente destruído e reconstruído, e sua mitologia funciona. Todavia, há quem pense que talvez o senso de perigo da obra suma com o tempo, e o André e o Dudi são adeptos desse pensamento.
Ainda foram citados Grimgar por sua abordagem “meio slice-of-life” e com um plot-twist violento logo nos primeiros episódios.
Por último, mas não por falta de qualidade, temos KonoSuba e sua comédia que virou referência para diversos outros animes do gênero.
Entrando no perigo dos animes isekai…
A transição do papo se deu com alguns isekais que apresentaram um plot interessante e um potencial bem considerável, mas que falharam na execução do que fora originalmente proposto.
Dentre os títulos dessa categoria entram facilmente Shield Hero e Slime.
O primeiro se enquadrou por ter trabalhado mais da metade do anime com vilões com ódio não justificado, como a Myne e o Rei. Fora a evidente falta de bons personagens secundários e diversas soluções deus ex machina.
O segundo entrou pois começou de maneira interessante, mas banalizou completamente a sensação de climáx ou perigo devido à tamanha força do protagonista. A suspensão de descrença parou de funcionar depois da primeira metade do anime.
Já finalizando o episódio sobre os famigerados animes isekai, André e Dudi levantam os mais assombrosos animes da categoria, ou seja, aqueles que são só uma sopa de clichés injustificáveis somados a falta de um plot minimamente aceitável.
Ao fim, a pergunta que não quer calar é feita: o gênero saturou o mercado, ou é drama?
Muito foi debatido e polemizado aqui, entretanto a maioria foi bem justificado (“maioria” pois, a partir de certo ponto e devido a tanto desgosto, tudo pode ter virado simplesmente hate).