Após finalizar os três episódios padrões de Gleipnir para iniciar esta “análise”, fui dar uma checada nos comentários das pessoas que estavam acompanhando este anime. Fiquei surpreso, porque aparentemente, eu fui o único a não gostar muito dela.
Vem comigo nesse texto, que eu vou apresentar, de forma sintética o plot de Gleipnir e tentar transparecer para vocês meu ponto de vista em relação a esta obra e o porquê de não ter chamado tanto minha atenção.
E sim, irei dropar. Entretanto, isso não quer dizer que seja um anime ruim, só não funcionou comigo.
- Gênero: Ação, Mistério, Sobrenatural, Ecchi
- Estúdio: Pine Jam
- Material original: Mangá
- Episódios: 12
- Novos episódios: Domingo
O protagonista de Gleipnir e sua habilidade incógnita
O protagonista da história é Shuichi Kagaya, um estudante comum, sem nenhum atrativo sobressalente. No entanto, ele é consideravelmente popular na escola. Meu pequeno problema com ele foi justamente sua personalidade.
Ele é um personagem muito “sensível”. Quando digo este termo, me refiro a ser aquele típico protagonista que não consegue fazer nada sozinho e está sempre assustado com tudo e fazendo caras e bocas de espanto. Não odeio totalmente esse tipo de personagem, mas depende muito do cunho da obra.
Mas, todavia, diferente daquilo que ele aparenta, ele não é exatamente aquilo. Não o fato de não ser sensível, por que isso ele é. Mas ele vive uma vida de mentiras. Finge ser alguém que na verdade não é. Como, por exemplo, continuar a usar óculos.
A visão dele melhorou consideravelmente, a ponto de não necessitar mais. Mas por faxada, ele continua a usar. Talvez na tentativa de esconder um lado muito sombrio e misterioso.
Talvez seja apenas uma divagação, mas se Shuichi fosse um personagem mais cheio de si e com muita força de vontade, talvez a obra pudesse tomar rumos diferentes. Todavia, a forma como o personagem foi construído, desenvolve bem a história de Gleipnir.
Mas porque de eu ter dito que ele poderia ser mais confiante e menos “sensível “? Justamente por ele possuir um poder misterioso e um tanto esquisito, diga-se de passagem.
Ele tem a habilidade de se transformar num “monstro”. Porém, ele não sabe como conseguiu esse poder.
A primeira aparição a gente nunca esquece
Quando, numa noite, Shuichi sente um cheiro estranho (porque ele tem essa habilidade do olfato aguçada), ele decide ir de encontro ao aroma e dá de cara com uma espécie de galpão pegando fogo. Ali dentro havia uma garota inconsciente, seu nome era Clair Aoki.
Após hesitar e dialogar por alguns minutos, Shuichi toma posição e decide que irá salvar a garota. E é nesse exato momento que contemplamos a magnífica transformação do garoto. O “monstro” não passa de uma pelúcia gigante. Parece até um daqueles mascotes de time de futebol.
Ao mesmo tempo em que é fofo, também é meio esquisito.
Dito isto, ainda não discerni bem o que eu achei de fato dessa transformação. Mas o fato é que o nosso protagonista possui um grande poder. E, após salvar Clair, ele faça uma coisa extremamente bizarra (assista para saber) e simplesmente sai de cena.
O problema é que ele acaba esquecendo o celular na cena do crime, o que faz, no dia seguinte Clair vir atrás dele e chantagea-lo. É quando conhecemos melhor quem era aquela garota da noite passada.
Clair, a personagem sádica de Gleipnir
De longa a mais louca desta história, até o momento. Clair, após descobrir que Shuichi é um monstro e possui poderes, ela começa a usar isso contra ele para ajudá-la numa empreitada.
Esse parece ser o maior mistério de Gleipnir: a busca pelas moedas misteriosas que concedem habilidades.
Em um determinado momento da história, uma garota que também possuía uma habilidade similar a de Shuichi, surge e ataca Clair, que, por algum motivo, tem uma das moedas tão cobiçadas neste universo. Este é, então, o primeiro momento em que há de fato uma cena frenética no anime.
Resumindo um pouco de tudo que acontece nesse período de tempo, Clair percebe que sozinhos eles não podem lutar e vencer. Então, ela tem uma ideia brilhante. Ao analisar o corpo transformado de Shuichi, ela percebe que há um ziper na parte detrás dele. E é aí que a bizarrize começa.
Darling in the Franxx 2.0 e o fanservice escrachado de Gleipnir
Talvez essa seja as piores partes do anime, pelo menos em minha concepção. O fato da garota entrar dentro do Shuichi e ver toda aquela parte interna, é muito nojento. Faz uma certa alusão à Darling in the Franxx.
Porém, não bastando isso, a conotação sexual ali rola solta. Então, enquanto ela vai adentrando o corpo do garoto, frases como: “serei gentil”, “é tão molhado e quente”, “estou dentro de você agora”, são expressadas de forma natural. Isso me tirou do anime.
Afinal, qualquer um que tirar isso do contexto do anime, acharia que é um hentai.
Fora outras cenas que acentuam as partes do corpo de Clair e todo esse emaranhado de questões associadas a isto. O melhor é quando a garota sempre tira a roupa quando vai entrar no moleque, porque, segundo ela, é muito quente lá dentro e a estação atual é verão.
Finalizando…
Os traços da obra são normais, nada de muito extravagante. Quanto a isto, tudo normal. Sendo assim, o que me incomodou mesmo foi o conteúdo ou, pelo menos, a forma como ele foi construído. Talvez seja promissor e eu devesse dar uma chance. Mas só talvez.
Por fim, pelo o que percebi, a galera está curtindo Gleipnir, então talvez seja uma boa indicação da temporada para você que está procurando algo para assistir.
Reiterando, não é um anime de todo mal, possa ser que ele surpreenda. Gleipnir apenas não chamou muito a minha atenção. E a sua?
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