Combatants Will Be Dispatched é o mais novo anime de comédia dessa temporada de primavera que carrega com sigo o peso de ser uma história criada pelo Natsume Akatsuki, o mesmo criador de Konosuba. Sendo assim, o pessoal está criando uma certa expectativa em cima dele. Mas será que ela irá ser correspondida?
Primeiramente, devo dizer que (ainda) não assisti a Konosuba o suficiente para ter um parâmetro de como o autor da andamento a suas obras ou ter minha opinião distorcida por causa da obra anterior (que eu sei que é um p#ta sucesso). Então, acredito que, por coincidência, talvez eu seja a pessoa mais indicada a realizar essa RegraDe3.
- Gênero: Ação, Fantasia, Comédia,
- Estúdio: J.C Staff
- Material: Light Novel
- Episódios: 12
- Novos episódios: Todo sábado
- Página do anime: Na (Cupula) no (MAL)
Sinopse
Em um futuro distante (?), uma organização maligna chamada Corporação Kisaragi está prestes a tomar o controle total da terra e deseja expandir sua influência para outros mundos. Assim sendo, nosso herói deve salvar o mundo a corporação decide encarregar essa missão ao Agente de Combate 6.
Logo que ele chegar no novo planeta, sua missão será de estabelecer uma base de operações para que assim seja possível realizar uma invasão e a Kisaragi possa tomar mais um mundo para si. Porém, esse planeta está envolvido numa guerra entre o Reino de Grace contra um Rei Demônio.
Juntamente com um grupo de garotas, Agente 6 deve derrotar o Rei Demônio para salvar o reino e ser um herói. Para que só então eles sejam futuramente subjugados pelos terráqueos da Kisaragi.
Combatants Will be Dispatched ao menos está tentando?
Pois bem, já iniciarei com os dois pés na porta. Aqui temos muuuitas referências a Konosuba. Não só ao seus personagens, mas também ao seu universo e a construção da história como um todo. Até posso estar sendo meio injusto, afinal de contas, esse deve ser o estilo de Natsume Akatsuki.
Mas, vamos lá. A história se inicia quando o agente 6 e Alice (androide de alta performance) se teleportam para outro planeta. Lá eles conhecem Snow, uma comandante dos cavaleiros do Reino de Grace e que futuramente se torna parte do grupo.
Embora eles estejam em outro planeta, Snow mostra que às coisas funcionam como na Terra. Não só isso, uma parte oculta da história faz a gente questionar sobre a origem da magia daquele povo. Onde tudo parece vir de tecnologia proveniente da Terra, como um tanque da primeira guerra mundial ou até um cubo futurístico que faz chover do nada.
Salvo essas coisas, o worldbuilding não tem nada de mais. Temos um reino com demônios e um Rei Demônio que aparenta ser o grande vilão. Um reino com humanos e magia que nem mesmo eles sabem ao certo a fonte. Sendo assim, tudo não passa de um “mundo fantasioso medieval” maquiado. Posso até dizer que é uma espécie isekai disfarçado.
Combatants Will Be Dispatched, malfeitores fazendo malvadezas
Há uma mecânica aqui em que consiste no Agente 6 fazer “maldades“. Quanto mais maldade ele faz, mais pontos ele ganha. Dessa maneira, ele se torna capaz de solicitar objetos para ajudar em sua missão. Tipo quando você joga Call of Duty e precisa matar seus adversários para conseguir habilidades melhores.
Todavia, para esses assuntos, nosso protagonista tem a idade mental de alguém de 12 anos. Salvo momentos em que ele é um trapaceiro desleal com seus inimigos, ele arranja os jeitos mais toscos de fazer maldades. Isso se torna muito fácil para ele. Já que, aparentemente, todos os homens do reino são uns manés e todos os guerreiros seguem um “código de honra” na hora do combate.
A formula aqui é basicamente a mesma
Embora eu tenha assistido muito pouco de Konosuba, foi o suficiente para eu perceber que às duas obras são muito parecidas. Ao começar pelos seus personagens que são extremamente carismáticos e divertidos. Cada um com suas personalidades.
Mais do que isso, o autor não abandonou a ideia de ter “habilidades roubadas porém com consequências idiotas”. Você pode trocar “consequência” por “pessoa”. Já que, tirando a Alice, o Agente 6 é a pessoa mais útil em combate. O que é bastante preocupante. Sempre em favor da comédia.
Só para ilustrar, no grupo temos: Uma guerreira que na “hora H” não é de muita utilidade; uma quimera que é interesseira e não é muito de briga; e uma “cadeirante” que vive dormindo e que possui uma falha critica em sua habilidade.
Depois que você entra na onda da obra, fica fácil rir de qualquer coisa. Afinal, Combatants Will be Dispatched faz piadas com ele mesmo e com o ecchi no geral. Como por exemplo quando o protagonista diz que “já esta na hora de eu esbarrar numa gostosa e ‘acidentalmente’ pegar nos peitos dela”. Ou melhor ainda, quando ele diz que às roupas da comandante do exercito demônio demonstra sua hierarquia militar como “classe líder”.
Minhas impressões finais sobre Combatants Will be Dispatched
No geral, o anime é bem engraçado. Ao menos uma vez por episódio eu dei uma boa gargalhada. Porém, tudo nele soa meio genérico e bobo. Alias, foi por esses motivos que eu não assisti Konosuba. Sendo assim, posso estar bastante enganado com essa obra e ela pode melhorar bastante.
Além disso, nem trilha sonora nem animação me chamaram muito a atenção. Elas beiram o ruim. Mas no fim das contas, são bem “ok” e não chegam a incomodar
Como dito anteriormente, tem algo de errado naquele planeta. Tem algum plot que será revelado, irei acompanhar por pelo menos tempo o suficiente para descobrir o que é. Se for ruim, abandonarei a obra. Se for bom o suficiente, trarei uma review final sobre ela.