Considerado um dos animes mais aguardados entre as estreias de outubro, e figurando facilmente em nossas Escolhas Trovejantes para a temporada, Blue Lock veio na melhor hora possível. Isso é, logo antes da Copa do Mundo de 2022!
Se essa estreia foi intencional ou não (provavelmente foi) não sabemos, mas acredito que era uma anime que já estava no radar de muitos brasileiros, também porque tivemos Ao Ashi no começo do ano, que já deixou muita gente animada.
Particularmente, não sou grande fã de futebol e pouco entendo do esporte hoje em dia, contudo Blue Lock trás uma perspectiva interessante e uma ideia bastante criativa ao universo desse esporte.
- Gêneros: Esportes
- Estúdio: 8bit (That Time I Got Reincarnated as a Slime, Grisaia no Kajitsu)
- Diretor: Watanabe, Tetsuaki (Hanasaku Kizuna no Romantan, Powerful Pro Yakyuu: Powerful Koukou-hen)
- Material fonte: Mangá (Weekly Shōnen Magazine)
- Onde assistir: Crunchyroll
- Novos Episódios: Sábados
Um battle royale como você nunca viu
Imagine que o seu sonho de chegar ao campeonato nacional de futebol do ensino médio chega ao fim por causa de uma única decisão, um único passe para um colega do time. E você começa a pensar se poderia ter sido diferente, caso você mesmo tivesse chutado a bola para o gol.
É assim, com uma decepção, que conhecemos Yoichi Isagi. Apesar de tudo o que ele mais quer é continuar jogando futebol e dói nele pensar que esse pode ser o fim.
Contudo, ele tem uma surpresa após chegar em casa: uma carta da União Japonesa de Futebol informando que ele foi selecionado para um programa especial, para se tornar um “atleta certificado”.
Assim, Isagi descobre o Blue Lock, um programa ambicioso e controverso criado por um homem chamado Jinpachi Ego. Programa esse que visa criar o maior Atacante do mundo, a partir de um dos 300 jovens selecionados.
Dessa forma eles devem treinar, competir e, por fim, eliminar uns aos outros até que apenas um reste no topo, com a promessa de o n°1 levar o Japão a vencer a Copa do Mundo! Além do mais, perder aqui tem um custo bastante alto: a impossibilidade de jogar pela seleção Japonesa durante toda a sua vida.
Contudo, o Isagi pula de cabeça nisso, sem pensar duas vezes. Então ele, e seus “colegas” terão de lidar com o peso de lutar por suas carreiras e sonhos enquanto acabam com os sonhos uns dos outros.
O famoso shounezão de lu… Futebol?!?
E não você não leu errado. Como disse o Pedrão em um dos nossos listões de recomendação aqui da Cúpula: Blue Lock abraça o shounen e a fantasia, e faz isso de uma maneira ótima.
Dito isso, o anime acerta muito nos exageros e nas representações visuais das habilidades dos personagens. Meio que cada personagem tem o seu “poder”, que eu particularmente acho que é uma representação visual de seus Egos.
E essas representações são bem interessantes, tem chamas, auras obscuras, monstros até. Por vezes até o contorno do desenho dos personagens muda quando esses “egos” se mostram. Por sinal, os traços e a animação são muito bem produzidos, toda a movimentação é bem fluída.
E embora essa premissa do desenho acabe afastando a gente daquela concepção geral de Futebol, e não ensine nada sobre Fut pra ninguém, ela faz referência direta a vários jogadores famosos e entrega muito bem o que promete.
Logo, fica um clima louco desde o primeiro minuto dentro do prédio do Blue Lock. Com todo mundo parecendo meio desesperado para não ser eliminado e dando tudo de si (ou não). Além de que fica em evidência não só a possibilidade, mas a necessidade dos personagens principais evoluírem para avançar no programa.
O Isagi mesmo fica arrasado quando acabam falando que ele não tem talento, mas talvez só lhe falte um pouco de aprendizado. E quem sabe o seu “monstro” interior se torne assustador de vez.
Os personagens acabam sendo bastante carismáticos também, mesmo que a gente tenha pouco background sobre eles. A princípio com um foco maior no Bachira, que acaba sendo o primeiro “amigo” do Isagi ali dentro, se é que posso colocar assim.
Além é claro do Ichigo… Digo, do Rensuke Kunigami, que parece que veio de outro anime.
Ademais, a trilha sonora também comba bem demais com os acontecimentos e os jogos… Bem, o jogo, já que só teve um nos três primeiros episódios.
Finalizando as primeiras impressões de Blue Lock
Por fim, é isso, acredito que acertamos demais nessa escolha trovejante. Blue Lock é bastane divertido de assistir mesmo se você não for muito fã do esporte e estou bem empolgado pra ver os próximos episódios.
Queria me desculpar com vocês pela demora para sair este texto, além da falta de tempo nas últimas semanas, eu sinceramente estava com dificuldade de desenvolver essa regra de 3.
Isso porque realmente não sabia como expressar o que senti assistindo a Blue Lock, já que ele tem uma proposta bem diferente de, vamos comparar, Slam Dunk ou outros sports mangás que eu já consumi.
Nas duas ultimas semanas eu assisti os três primeiros episódios algumas vezes novamente, tentando prestar mais atenção em tudo. E de fato todas as vezes o anime me manteve entretido, mesmo já sabendo o que ia acontecer. Ele acerta bem nos elementos que quer apresentar, mesmo com essa ideia doida de battle royale rolando.
Agora vou partir pra ver os demais episódios que já estão lançados sem peso na consciência.
Mas e vocês, o que estão achando?