Sejam muito bem-vindos e muito bem-vindas a esta Rd3 ao qual eu tive o prazer de escolher de Kaina of the Great Snow Sea (ou Ooyukiumi no Kaina).
Primeiramente, digo que eu tive o prazer pois o autor dessa obra é o mesmo autor de Blame!, uma das obras mais legais que eu conheci.
Irei resenhar sobre ele daqui a pouco.
Agora, falando sobre KGSS, essa obra me fascinou desde o trailer. A minha expectativa era de um mundo muito único e vasto vindo da imaginação de Tsutomu. E eu gostei do que eu vi desses três episódios.
Afinal de contas, eu acredito que um planeta coberto por árvores colossais que formam uma cúpula e um mar de neve instigam a curiosidade de qualquer um.
- Gêneros: Fantasia
- Estúdio: Polygon Pictures
- Material fonte: Mangá/Original
- Onde assistir: Crunchyroll
- Novos episódios: Quarta-Feira
Sobre o autor de Kaina of the Great Snow Sea
Antes de aprofundar no anime, vamos falar um pouco de Tsutomu Nihei.
Meu primeiro contato com o autor foi com o maravilindo Blame! que foi lançado em 1997. Essa obra é literalmente uma referência para obras do universo Cyberpunk. Não tenho vergonha em dizer que achei tudo muito fantástico mas não entendi quase nada quanto à Blame!, porque foi isso mesmo.
Porém, o ponto que eu quero chegar é que o autor criou um universo absurdamente vasto e complexo. Mas que não faz questão nenhuma de nos apresentar a ele.
Isso por que o protagonista não está lá para turistar. No entanto, isso não é motivo para criar um mundo “vazio” e preguiçoso. E esse tipo de decisão narrativa me deixa feliz e puto.
O universo de Blame! é composto de galerias sem fim que podem variar de claustrofóbicas a tão grandes que somem pelo horizonte. Além de ter criaturas e máquinas nunca antes vistas em outras obras.
Sendo assim, bastou eu ver uma estrutura totalmente megalomaníaca para me resgatar toda essa sensação que eu tive em Blame! e dizer: “André, deixa eu fazer a Rd3 dessa obra”.
Kaina of the Great Snow Sea é promissor
Somos apresentados a uma pequena vila que está localizada no topo de uma das gigantescas árvores que formam a Aboboda Celestial.
À primeira vista, e conhecendo o autor, essas estruturas foram criadas possivelmente para evitar os efeitos das mudanças climáticas.
Ao mesmo tempo em que a estrutura é mostrada, conhecemos o protagonista, Kaina, um jovem que tem o trabalho de caçar criaturas que vivem na parte superior e inferior da Aboboda. Essas criaturas estão lá justamente para fazer a manutenção dessa estrutura orgânica. Estrutura essa que é fonte de alimento, mas estão morrendo e desabando.
Nesse sentido, Kaina aprende que os únicos locais que sustentam a vida são as árvores. Logo abaixo delas há o mar de neve, onde a vida é insustentável.
Em outras palavras, os habitantes da vila acreditam que são os últimos humanos vivos. Afinal, “não daria para alguém sobreviver fora dali”.
Porém, com a chegada da princesa Ririha, tudo muda.
Logo após descobrirem que há pessoas vivendo no Mar de Neve, Kaina tem a missão de escoltar Ririha de volta para seu reino. Para isso, o garoto precisa então abandonar seu lar para sempre uma vez que a subida é quase impossível e os moradores de lá já são muito idosos.
CGI é datado, mas não obsoleto
O Studio Polygon é famoso por suas animações Full CGI. Muitas delas são bastante conhecidas pois estão/estavam na Netflix, incluido o próprio Blame! e Knights of Sidonia. Ambos do mesmo autor de Kaina of the Great Snow Sea.
Entretanto, desde os primeiros animes de sucesso, vejo pouco progresso no requisito de qualidade da animação.
De fato, Kaina of the Great Snow Sea tem um ótimo cenário que, em sua maior parte, aparenta ser desenhado à mão. Além disso, a animação não é “truncada” em nem um momento.
É natural que algumas cenas de ação ocorram com certa lerdeza. Porém, se esse não for o foco da obra daqui para frente, provavelmente não será um problema no futuro.
Dê uma conferida nessa batalha.
Finalizando as primeiras impressões de Kaina of the Great Snow Sea
Em conclusão, gostei bastante do que eu vi nesses três episódios. Reforço que irei continuar assistindo Kaina of The Great Sea.
Além de boa história e animação que não decepciona, a trilha sonora é realmente muito boa e o universo tem muito o que mostrar ainda.
Então, recomendo que você separe um cantinho em sua lista para essa que pode ser uma das obras mais legais dessa temporada.