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Indústria de animes cresceu cerca de 15% em 2019, com destaque em mercado externo

3 minutos para leitura

Todo ano a Association of Japanese Animations (AJA) solta um relatório juntando várias informações interessantes sobre o crescimento (ou não) da indústria dos animes (entenda mais entrando no link). Por hora, não temos todos os dados, mas a AJA planeja soltar o relatório completo no dia 30 de novembro.

No Anime Industry Report 2020 (que traz os dados de 2019) mostra que cresceu mais 15,1% para 2,51 trilhões de ienes (cerca de R$ 130 bilhões).

Esses dados contrariaram as expectativas dos autores do relatório, pois eles achavam que o declínio da taxa de natalidade no Japão, o encolhimento do mercado interno e o endurecimento das leis da China (que é um dos maiores consumidores de anime do mundo) faria a indústria do anime diminuir, e não crescer.

Contudo, estavam errados! Dentre os setores que mais cresceram, temos a distribuição via internet que aumentou 15,1% e o faturamento com eventos ao vivo que subiu 9,0% (é, não tinha coronavírus em 2019).

Cada vez mais, nós importamos para eles!

Eu fico muito feliz em ver isso, pois mostra que animes estão cada vez mais populares dentro do Japão, mas FORA do país também.

Não quero “roubar” os animes dos japoneses. Porém, é significativo demais saber que nossa opinião, nosso consumo, mesmo aqui do outro lado do globo, agora realmente importa. Afinal, o mercado externo foi responsável pela maior parcela do faturamento, com 1,2 trilhões de ienes!

Além disso, outro fator que corrobora com esse “aumento do consumo fora do Japão” foi o mercado de merchandising (produtos licenciados), que foi responsável pela segunda maior parcela de faturamento.

action figures de one piece da loja com sanji e ace

Lembre-se: produtos podem (e são) licenciados FORA do Japão também. Então, quando você compra um produto na loja oficial do Naruto , One Piece ou do Dragon Ball aqui no Brasil, você também faz parte dos 16,2% de crescimento do setor de produtos licenciados.

Para fechar com uma triste (mas óbvia) chave de ouro, os segmentos de mercado que diminuíram em 2019 incluem TV, home video (vendas de BDs e DVDs) e música, seguindo a tendência dos anos anteriores.

O faturamento no setor televisivo foi reduzido em 15,2%, e o setor de home video baixou em 4,1% sua renda em relação ao ano anterior. O lance da música, contudo, não acompanhei o suficiente para saber que este setor está perdendo faturamento já faz tempo… O que será que vem acontecendo?

Ademais, como não canso de comentar por aqui, streaming é o futuro.

É mudar ou morrer.

Fonte: ANN

Escrito por

André Uggioni

Co-Fundador

Host do CúpulaCast

Criciúma - SC

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