No polêmico, duvidoso e sensual episódio de hoje, André Uggioni e Dudi (Lucas Souza), juntamente com os convidados Hugo Brogni e Wesley Dagostim, discutem e argumentam sobre o famoso tema que assombrou a comunidade otaku em 2019: o ecchi desnecessário.
O que é de fato ecchi desnecessário? O ecchi funciona como elemento narrativo? E até que ponto é válido? O sentimento de mudança tem que vir dos japoneses ou de nós? E no fim: deveria mesmo mudar? Por quê?
Vale lembrar que nós não temos “lugar de fala” para saber exatamente como mulheres se sentem quanto à sexualização em animes e mangás, porque, bem, nós não somos mulheres.
Acompanhe essa fervorosa discussão (provavelmente o episódio com mais discussão até hoje) ouvindo o episódio!
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Sobre o episódio de “ecchi desnecessário”
Neste episódio, não entraram em pauta animes como High School DxD e To LOVE-Ru, pasmem.
Desta forma, a ideia do episódio foi trilhar mais para o que o Léo Kitsune trilhou na sequência de dois vídeos sobre “ecchi desnecessário” que foi postada no extinto canal dele, Vídeo Quest.
Confira abaixo como conteúdo adicional, porque são ótimos!
Continuando…
A intenção desse episódio do CúpulaCast foi debater sobre como o ecchi dentro de animes e mangás (e afins) costuma entrar com os dois pés na cara do espectador e, por isso, muitas vezes estraga o clima de cenas onde a intenção não era (ou não deveria) nem de longe passar “tesão”.
São raras as vezes em que temos o ecchi sendo usando de maneira sábia, em momentos onde a história de fato precisava de uma cena mais “picante” para passar um sentimento correto à quem assiste.
Por exemplo, faria sentido numa cena onde temos o protagonista interrogando uma garota, cuja amiga foi assassinada, e, do nada, o enquadramento coloca uma bunda na tela, ocupando quase metade da tela?
Pois bem, é a thumbnail ali em cima, do vídeo do Kitsune. Afinal, nesse momento era para sentir tesão ou tristeza pela perda da menina? É óbvio que a cena deveria passar tristeza ou pena.
Bem, se não era nenhuma dessas a intenção, tudo que a obra nos apresenta que nos levou aquele ponto não faria sentido, afinal, os erros estariam EM TUDO, menos na bunda. O que é uma inverdade.
Em suma, esse episódio tratou muito sobre discussões em cima de exemplos como o supracitado, e também sobre como uma cultura precisa mudar de dentro para fora, e como o mercado externo influencia sim o Japão (hoje).