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Análise

Baraou No Souretsu (Requiem of the Rose King) | Primeiras impressões

Baraou No Souretsu é quase uma peça de teatro em forma de anime

Em nossas RegrasDe3, os autores assistem os 3 primeiros episódios de um anime novo lançado na respectiva temporada. Após isso, eles escrevem uma análise sobre esse começo da obra, sendo uma espécie de primeiras impressões. Fique atento: a RegraDe3 é uma visão baseada APENAS nesses 3 primeiros episódios, NÃO sobre o anime inteiro.

7 minutos para leitura

Baraou No Souretsu (Requiem of the Rose King) é um anime shoujo que se baseia em peças teatrais de William Shakespeare. A obra retrata a Guerra das Rosas, onde existe uma disputa entre famílias da realeza York e Lancaster para assumir o trono real.

Através desse contexto, acompanhamos nosso personagem principal Richard III, filho de Richard Plantagenet. Richard III nasceu com características de ambos os gêneros. Por essa razão, ele/ela sofre rejeição por parte de sua mãe que demonstra imenso desprezo por sua existência, além de ter crises de identidade.

Richard III olhando de forma séria

Apesar de o/a considerarem como um demônio e receber uma maldição logo ao nascer, Richard se esforça para ajudar o pai a ganhar a coroa. Portanto, o ponto da intersexualidade de Richard e o desenrolar da trama chamam bastante a atenção. Logo de início você pode perceber a mistura entre pintura, loucura e teatro no anime.

O contexto histórico da obra é bastante atrativo, embora sua execução apresente diversas “falhas técnicas”. Embora existam falhas e elas sejam incômodas, não acredito que elas atrapalham muito o desenvolvimento da história. Então, talvez você se pergunte agora se Baraou No Souretsu vale a pena de assistir? Ou se tinha muito potencial que não foi aproveitado? Leia até o final e me diga o que você acha!

Poster promocional de Barou no Souretsu
  • Gênero: Ação, Drama, Supernatural
  • Estúdio: J.C.Staff (Toradora, Shokugeki no Souma, Bakuman)
  • Material: Original
  • Onde assistir: Funimation
  • Novos episódios: Domingo

Uma mistura entre pintura, loucura e teatro

Em Baraou No Souretsu não parece que se preocuparam com a parte técnica do anime. Pois, em diversos momentos temos conversas entre personagens que não possuem um rosto, ouvimos lutas e espadas se batendo em uma cena que não existe movimento. Peço desculpas, mas não consegui achar imagens para mostrar como é!

Imagem de Richard, Duque de York, em Baraou No Souretsu

Entre esses e outros pontos, o anime é uma mistura entre pintura, loucura e teatro. Por exemplo, os cenários parecem pinturas e contemplam o momento histórico a que se refere a obra (assista a abertura para entender um pouco melhor). Além de haver uma mudança na linha do tempo que é muito similar com os atos de uma peça de teatro.

Apesar desses detalhes, que como disse são incômodos, a representação dos momentos no anime é feita de uma forma intencional e brilhante. Desde o uso das cores e cenários até os cortes de cena, Baraou No Souretsu demonstra as emoções dos personagens com um ar dramático e intenso.

A própria “loucura” de Richard é bastante colorida, enquanto que o resto das cenas é sempre em tons escuros e sem vida. Por isso, fica fácil perceber quando ele/ela está tendo uma conversa interna com seu demônio (que, a propósito, é Joana D’Arc).

Por essas razões, o anime tem um encanto diferente enquanto você assiste. Pois ele em si é diferente da maioria de animes.

Apesar de seus encantos, o anime não é dos melhores

Confesso que eu gostei bastante de assistir, mas que também me senti confusa e perdida mais de uma vez. Acontece que esses cortes de cena, que lembram atos no teatro, são difíceis de entender. Inclusive, não é toda vez que demonstram essa passagem do tempo de forma explícita.

Richard III bradando sua espada contra um toco de madeira para treinamento, em Baraou No Souretsu

Por isso, ele tem seus encantos por ser diferente visualmente, mas ainda não seria uma recomendação forte (com base em três episódios, claro). Entretanto, esses três episódios foram o suficiente para chamar atenção para a história ao ponto de me fazer ter o desejo de ler o mangá. Quem sabe assim dê para entender melhor algumas coisas, né?!

Além do que me chamou a atenção no anime, que descrevi no tópico acima desse artigo, tem também o carisma dos personagens. Aliás, o ponto aqui é que os personagens causam emoções em você ao assistir, e isso é excelente do meu ponto de vista (ninguém merece personagem sem sal, né).

Finalizando as primeiras impressões de Baraou No Souretsu

Imagem de Richard III olhando para a câmera, ele possui heterocromia, um olho é roxo e outro dourado

Baraou No Souretsu é um anime legal e uma opção bacana quando você não souber o que assistir. Mas não é um anime que você precisa assistir, que vai perder muito se não o fizer. É uma obra que apresenta sua história de uma maneira bastante única, com uma boa mistura entre alguns elementos que descrevi junto com a trilha sonora.

Apesar de algumas “falhas técnicas”, o anime me cativou ao ponto de eu querer acompanhar até o final. Porém, é muito provável que seja um anime de maratona, ou seja, aquele que é melhor assistir tudo de uma vez e não um episódio por semana.

Mas, e aí… Você vai assistir?

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Escrito por

Amanda Franco

Psicóloga

Escritora | Resenhista

São Paulo - SP

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