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Análise

Slow Loop | Primeiras impressões

Slow Loop: Uma não tão lenta introdução ao mundo da pesca

Em nossas RegrasDe3, os autores assistem os 3 primeiros episódios de um anime novo lançado na respectiva temporada. Após isso, eles escrevem uma análise sobre esse começo da obra, sendo uma espécie de primeiras impressões. Fique atento: a RegraDe3 é uma visão baseada APENAS nesses 3 primeiros episódios, NÃO sobre o anime inteiro.

7 minutos para leitura

Por que ver anime fofinho como Slow Loop, um dos novos animes da temporada de janeiro de 2022?

Bem, antes de tudo, gostaria de falar brevemente sobre um subgênero que me agrada muito dentro dos animes slices of life: Iyashikei.

Iyashikei é um gênero dentro do slice of life que busca representar o dia a dia dos personagens de maneira tranquila, buscando relaxar e aquecer o coração do espectador. Amo animes desse gênero, tanto que K-On! e Yuru Camp são dois dos meus animes favoritos.

Além de serem praticamente tranquilizantes e induzirem um grande sorriso de felicidade no meu rosto, eles são geralmente informativos, e é sempre legal aprender sobre coisas novas por pessoas que são apaixonadas por seus hobbys. Um exemplo disso é Koisuru Asteroid, nunca aprendi tanto sobre geologia e astronomia quanto aprendi com esse anime!

protagonistas de slow loop pescando
  • Gênero: Slice of life, Sports
  • Estúdio: Connect (Strike the Blood, OreSuki)
  • Material: Mangá
  • Onde assistir: Funimation
  • Novos episódios: Sexta-feira

Agora sem enrolação, vamos falar de Slow Loop

Slow Loop é a história de uma menina chamada Hiyori que tinha um pai bem incomum, que fazia tudo diferente dos outros: usava temperos esquisitos na comida, queria tocar instrumentos que ninguém nunca ouviu falar e até para pescar era esquisito.

Por influência dele, Hiyori acaba se envolvendo na pesca dessa maneira mesmo, diferente dos outros, usando uma técnica chamada Fly Fishing, que segundo ela, é pouco conhecida.

porta retrato de pai da protagonista de slow loop

Isso é revelado logo no começo e provavelmente em todas as sinopses, então não é um grande spoiler, mas o pai da Hiyori falece por, ironicamente, uma doença muito comum (que não é mencionada, então fica na imaginação de cada um).

Por isso, a mãe dela vai se casar com outra pessoa e ela vai ganhar uma família nova que nem conhece. Essa situação inusitada acaba deixando ela ansiosa, então Hiyori decide ir ao mar pescar. Enquanto pescava, ela acaba conhecendo uma outra garota, a energética Koharu. Papo vem, papo vai, elas acabam se tornando amigas.

Agora o plot twist (que era totalmente esperado por mim e por todo mundo que estava vendo), a Koharu é na verdade a filha do seu novo padrasto, e elas irão se tornar irmãs!

E assim começa Slow Loop!

Tá, mas o que tem de tão especial?

Como eu disse antes, o divertido desses animes é conhecer e se informar sobre certos hobbys de maneira divertida, e ele cumpre bem esse papel como um iyashikei!

O mundo da pesca é bem maior que eu pensava, existe a isca certa para o peixe certo, um modo específico de manejar a vara de pesca, a corda certa a ser utilizada, um horário certo para… bom, se eu continuar falando, não deve ter fim.

E também, não quero ficar falando tudo aqui, já que meu objetivo é fazer você se interessar e assistir.

Além de explicar várias coisas sobre a pesca, também ensinam a cozinhar os peixes os quais elas capturaram no local. A probabilidade de cozinhar um peixe que eu pesquei no mar é bem próxima de zero, mesmo assim acho super legal essas aulinhas culinárias.

comida em slow loop
Parece bom hmmmm

Mas sendo sincero… não tem nada de especial, não tem nenhum plot absurdo, poderes de pesca ou qualquer coisa do tipo. É um anime simples de slice of life, e mesmo assim, não deixa de me divertir porque é algo que eu sei que gosto e entendo que nem todo mundo compartilha os mesmo gostos.

Uma discussão sobre família

Além de falar sobre pescas (quantas vezes eu já falei essa palavra no texto?), é trabalhado o relacionamento entre as irmãs, entre enteado e padrasto/madrasta e entre os pais de sangue que já faleceram.

Mesmo sendo um anime fofo que busca descontrair, assuntos desse tipo carregam sua carga dramática. E acho que Slow Loop faz isso de uma maneira muito bem, porque não leva aos extremos: não é tratado com muita leviandade, como se fosse nada, nem é tratado com extrema dramaticidade.

O anime deixa bem claro que a situação é incomum para elas e mesmo a personagem do estereótipo cabeça de vento sente pela situação.

Contudo, apesar do desconforto, elas não levam para si essa sensação. Elas abrem o coração até um certo ponto, sendo algo diferente do “vou guardar meus sentimentos até explodir e acabar fazendo todo mundo ficar triste por mim” que eu sempre vejo.

O anime busca, de episódio a episódio, diminuir a sensação de estranheza entre os personagens que recém viraram famílias.

Por enquanto, a máxima do trabalho entre a relação dos personagens ocorreu no episódio três, que, sinceramente, me emocionou. Sou fraco com histórias de família, admito. Achei o episódio bem “humano”, foi verdadeiro.

Talvez depois do episódio três essa discussão de estranheza não aconteça mais, pois já falaram o que tinham de falar, mas mesmo assim vale a pena enfatizar que eu gostei muito de como foi tratado.

Depois de toda essa falação, qual a conclusão?

A resposta é simples, vou continuar vendo e recomendo que as pessoas vejam. E óbvio, recomendo fortemente para quem já gosta de meninas fofas fazendo coisas fofas.

É um anime que busca ensinar sobre pesca de uma maneira divertida. Ademais, trabalha com os relacionamentos entre as personagens de uma maneira surpreendentemente madura. Eu não esperava, já que a impressão que passa é que seria apenas bobinho.

meninas num barco em slow loop no meio da floresta

Talvez eu tenha me aprofundado muito na história e visto coisas que nem tem, mas essa foi a minha percepção como telespectador. E você? O que achou? Compartilha a mesma opinião, uma diferente, ou se interessou em saber se é bom mesmo?

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Escrito por

Sólon

Estudante

Campos dos Goytacazes - RJ

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