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Análise

Tribe Nine | Primeiras impressões

Tribe Nine: vamos resolver a guerra com baseball!

Em nossas RegrasDe3, os autores assistem os 3 primeiros episódios de um anime novo lançado na respectiva temporada. Após isso, eles escrevem uma análise sobre esse começo da obra, sendo uma espécie de primeiras impressões. Fique atento: a RegraDe3 é uma visão baseada APENAS nesses 3 primeiros episódios, NÃO sobre o anime inteiro.

8 minutos para leitura

Tribe Nine foi um anime que chamou minha atenção quando estava zapiando pelo guia da temporada aqui da Cúpula, pois seu cartaz possui cores vivas, personagens caricatos e um ar de shounen de porrada!

Realmente estava procurando algo para desligar um pouco o cérebro e apenas me divertir com cenas de ação em um tom cômico. Ou seja, apenas um motivo para dar risadas e comer pipoca.

Quando dei play no streaming fui pego de surpresa. Não havia percebido que era um anime de esporte! Mas digamos que o esporte é só um pretexto para a porrada mesmo.

E nisto acredito que tenha sido uma das falhas do título, afinal se você coloca um elemento tão presente como um esporte na trama, que ele tenha um papel na vida dos personagens e não apenas um elemento solto na narrativa.

Mas, jogando pelas regras do jogo, junte-se a sua tribo e se prepare!

Tribe Nine visual oficial
  • Gênero: Esporte, Ação
  • Estúdio: LIDENFILMS (Tokyo Revengers, Koi to Uso)
  • Material: Original
  • Onde assistir: Funimation
  • Novos episódios: Segunda-feira

Além de todo o esteriótipo de um anime de ação, esqueci de dizer que, outro ponto que me chamou atenção no cartaz foi ter um gatinho fofinho!

Encontre sua Tribo!

O anime se passa em um local fictício chamado Neo Tóquio, em um futuro desconhecido onde as pessoas resolveram se unirem e criarem suas Tribos.

Como já é de se esperar, estas tribos entraram em conflito entre elas. Afinal, no fim das contas, a única coisa que importa é poder.

Então, com o intuito de diminuir um pouco a selvajeria que o local se tornou, o governo decreta que os conflitos das gangues sejam resolvidos em partidas de Baseball.

A diferença de uma partida tradicional é que agora estamos num mundo distópico onde existem regras, mas um pouco diferentes que transformaram o esporte no Xtreme Baseball, ou XB.

Outro ponto são os equipamentos cyberpunks que os jogadores usam. Desde um canhão para arremeçar a bola até um bastão, estilo star wars, feito de laser para rebater as bolas.

Obedientes como todos os arruaceiros que conhecemos em animes, as tribos aceitaram parar as guerras com armas, mortes e brutalidades, para então resolver suas diferenças em uma partida de esporte.

Estamos entendidos, né? Para que Tribe Nine converse um pouco com o telespectador, o mesmo deve ligar sua suspensão de descrença e aceitar o mundo como é apresentado.

Posso jogar?

Beleza, suspensão ligada, achei minha tribo, bora jogar? Agora que a coisa começa a ficar boa!

Primeiramente para quem não conhece nada de Baseball a regra do jogo é: rebata a bola, corra entre as 4 bases do campo e marque um ponto. Enquanto existe o rebatedor, a outra equipe precisa tocar no corpo dele com a bola enquanto ele transita de uma base para outra. Quando isso acontece, o jogador é eliminado.

Após eliminar três jogadores a equipe que está rebatendo torna-se a equipe que arremeça a bola, e quem estava arremeçando vira a equipe rebatedora. Isto se repete por 9 vezes, ou seja, o esporte não tem limite de tempo.

Estas regras iniciais do Baseball são seguidas, mas como aqui é Xtreme Baseball, enquanto o rebatedor está correndo o adversário pode para-lo com força bruta.

Por isso no ínicio comentei que o esporte é um pretexto para a carnificina continuar acontecendo, afinal entre uma base e outra a porrada canta bonito!

Este foi o primeiro ponto que fez comentado no ínicio do texto que fez o anime desandar. Veja bem, você recria um esporte já bem disseminado no Japão, mas que não é levado a sério nem pelos próprios protagonistas do anime.

Digo isso, pois dois dos principais personagens não conhecem nenhuma regra do jogo e isso é utilizado como pretexto para ensinar o básico para nós telespectadores.

O fato de você estar jogando ou não, infelizmente não influencia em nada, a maioria das partidas finaliza antes do termino das “9 corridas”, pois algum atleta se machuca ao ponto de não conseguir terminar o jogo.

Sendo assim a outra equipe se trona a ganhadora, visto que pancadaria não é contra as regras do esporte. Se a vontade do governador era parar um pouco com a violência, esses pontos deveriam ser revistos não?

E a ladeira continua a descer em Tribe Nine

Depois de uma introdução ao mundo, a história então nos apresenta o encontro dos três personagens principais de forma muito forçada que até desanima um pouco. O mais fraco está apanhando e os outros o ajudam a se livrar dos valentões.

Logo após, Shun, convida o garoto mais fraco (Haru) e o que lhe ajudou a derrotas os vilões (Taiga) para participar de sua tribo.

Detalhe, Haru e Taiga são os dois personagens acima citados que não entendem absolutamente nada do esporte que irão jogar.

Em menos de 5 minutos já se tornam grandes amigos e os dois se juntam a tribo Minato. Depois é até explicado que Shun ficou impressionado com algumas caracteristas dos dois, por este motivo fez o convite para fazerem parte de sua tribo.

Porém tudo é muito raso, acredito que se eles já começassem a obra como amigos seria melhor aceitavél essa amizade entre os mesmos.

Além dos três, a tribo Minato é formada por outros personagens carismáticos, que dão todo o ar cômico que poderia melhorar um pouco a experiência no anime.

Por mais que os personagens sejam cativantes, a questão das tribos em si também me encomoda, pois quando uma obra pretende separar seus personagens em gangues, todos deste grupo devem possuir uma caracteristica em comum.

Um bom exemplo disto é um clássico dos cinemas chamado The Warrior, onde cada gangue tinha sua caracteristica própria.

No caso de Tribe Nine, ninguém em nenhuma tribo possui caracteristicas em comum, são apenas pessoas que resolveram se juntar sem nada em comum, aparente.

Mas no meio dessa muvuca toda vale uma menção ao filho do governador. Otori pretende derrotar todas as tribos que existem para assim extinguir o jogo e todas as gangues de uma vez por todas.

O cara é tão brabo, que no time, só ele joga, os demais jogadores não fazem absolutamente nada!

Finalizando as primeiras impressões sobre Tribe Nine

O anime possui um apelo visual muito caprichado, cores vivas, personagens esteticamente bem construídos.

Sinto até um pouco de pena, pois o tom cômico e personagens caricatos são tão aprazíveis, mas se perdem em meio a uma trama confusa e sem objetivo.

Parece aquele bolo de aniversário de festa infantil bem decorado, mas que quando você vai comer pensando ser de chocolate ou quatro leites, descobre que é de abacaxi: você até come, mas não repete.

Como a Helena disse na sua RegraDe3 de Dolls’ Frontline, talvez VOCÊ seja o público específico deste anime e até repete bolo de fruta em festa infantil. Mas existe grande chance de que não.

Como disse no ínicio, até me diverti um pouco comendo minha pipoca, mas o anime não conseguiu se sustentar ao ponto de eu ter curiosidade para continuar assistindo.

Talvez veja o filho do governador em ação mais algumas vezes, contudo não será um anime que irei acompanhar nesta temporada.

É apenas mais um anime de esporte misturado com ação que ficará esquecido no meio de tantos outros. Uma pena.

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Escrito por

Hugo Brogni

Escritor

Inciante | Barbudo | Pseudo marombeiro

Criciúma - SC

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