Visual Prison foi o resultado do meu sorteio na lendária reunião das Rd3 da Cúpula, onde sempre há choro e ranger de dentes enquanto espadas colidem em busca da honra de escrever sobre as escolhas trovejantes.
Honestamente falando, quando vi a sinopse na hora achei que não era pra mim, será que mudei de ideia?
Afinal estamos falando de vampiros sedutores que são artistas, tem legiões de fãs e os hipnotizam com belas canções enquanto extraem seu sangue para consumo próprio.
Tirando o fato da estética deles ser visual key, parece que estou lendo um livro da Anne Rice.
- Gênero: Sobrenatural, Musical
- Estúdio: A-1 Pictures (Sword Art Online)
- Material: Original
- Onde assistir: Funimation
- Novos episódios: Sábado
Mas qual é a historia por trás de Visual Prison?
Visual Prison conta a história de Ange Yuki, um jovem solitário que sonha em cantar mas não tem confiança em sua voz. Sendo muito fã da banda ECLIPSE, seguiu para a cidade de Harajuku a fim de ter a oportunidade de estar com eles.
Todavia, ao chegar lá, ele presenciou uma batalha musical entre eles e a LOST EDEN, uma banda rival. A pressão sonora, as atuações, o calor humano e todo aquele clima febril de um show quase o fez colapsar, onde ele foi ‘abençoado’ com uma sede de sangue que o fez desmaiar.
Foi resgatado por Guiltia “Guil” Brion, lendário ex-membro da Eclipse, que explicou a ele o que havia acontecido: ele foi reconhecido e escolhido pela Lua Sangrenta, a divindade que os vampiros adoram e se tornou um Dampiro, híbrido de vampiro e humano.
Ele também contou a verdade sobre o Visual Prison, que é um evento anual onde os vampiros cantam suas canções e a Lua Sangrenta escolhe a que mais agrada, concedendo ao vencedor muito poder.
Clichês e mais clichês
Vou falar mais sobre o primeiro episódio, visto que os outros dois se concentram em explicar as coisas que aconteceram nele.
Eu tenho um problema com musicais, que é a falta de verossimilidade nas situações. Imagina uma discussão rolando entre e você e seus pais e do nada vocês começam a cantar? Isso já me tira um pouco do tesão em ver esse tipo de obra.
Deixo claro que isso não tem a ver com animes que falam sobre bandas, tipo Given, onde tem um drama expressivo com temática musical.
Isso não acontece no primeiro capitulo, onde tudo é muito raso. Desde a motivação principal até a batalha musical parece que está tudo concentrado na parte visual, parece tudo deslocado.
A parte onde o protagonista canta pela primeira vez me deu raiva pela modéstia exagerada dele segundos antes de começar uma apresentação digna do halftime do Superbowl.
Quando o musical começa a ser digerível, pelo tempo que estava levando, me vem uns longos minutos com um CGI bem tosco, que acendeu o modo desgosto que quase me fez dropar no primeiro episódio, mas fui em frente com toda a força necessária.
Eu também não curto muito bandas Visual Key. Ouço uma coisa ou outra mas não faz parte das minhas playlists… Porém, nada contra quem curte!
A temática me lembrou muito Lestat, personagem de Anne Rice que decide virar uma estrela do rock nos eventos de A Rainha dos Condenados, outro tipo de historia que não curto muito, pois transforma um morto-vivo em algo sedutor, então passo.
Finalizando as primeiras impressões de Visual Prison
Eu sei que posso estar sendo exagerado, mas musicais não fazem parte do que costumo gostar de consumir (ironicamente eu sou músico). Digo o mesmo para vampiros sedutores.
Dito isso, tentei nesses três episódios buscar algo que me prenda nesse anime, mas não tive sucesso e confesso que não seguirei adiante. Claro que você é livre para assistir e para discordar das opiniões desse idoso aqui.
Se você curte a temática visual key e gosta de histórias sensuais de vampiros te digo: vá em frente e assista, tem coisa muito pior fazendo sucesso aqui no Huezil.
Se querem ver um anime bom de vampiros, recomendo Vampire Knight. É antigo mas vale a pena e a trilha sonora é maravilhosa.
Beijos do tio!