Tempo não definido
Life With an Ordinary Guy Who Reincarnated Into a Total Fantasy Knockout. Eu sei, eu sei… Mais um Isekai com o nome tão desnecessariamente grande que o público terá que inventar um nome menos complicado para se referir a ele (tipo LWaOGWRIaTFK).
Antes de mais nada, vamos chamar Life With an Ordinary Guy Who Reincarnated Into a Total Fantasy Knockout apenas de “Fantasy Knockout”, que significa “Fantasia Estonteante” ok?
Mas, se você teve coragem de abrir esse artigo, deve estar se perguntando se vale a pena dar uma chance a Fantasy Knockout? A resposta é: provavelmente sim.
Em segundo lugar, essa temporada tem uma grande peculiaridade: 3 animes em que um dos personagens principais reencarna em outro mundo com o gênero trocado. De fato, isso não está longe de ser novidade. Mas, em minha opinião, poucas obras exploram esse mecanismo de uma forma “adequada”.
O que eu estou tentando dizer é que para tais personagens, na maioria das vezes, não faz qualquer diferença o fato dos protagonistas terem sido um homem ou uma mulher na vida anterior. O anime geralmente ignora que eles simplesmente surgem em um outro mundo diferente do deles, não interferindo em nada na narrativa.
Eu escolhi Fantasy Knockout por ter acreditado que esse pretexto não seria perdido. Ou seja, que esse anime iria usar esse elemento ao seu favor, e não só ignorar como a maioria. E eu estava certo.
- Gênero: Comédia, Isekai, Fantasia
- Estúdio: OLM Team Yoshioka (Pokémon)
- Material: Mangá
- Onde assistir: Crunchyroll
- Novos episódios: Terça-feira
Como diria Jax: “Vamos lá!“
Inicialmente, esse anime tem um pretexto digno de um Isekai genérico como centenas de outros que tem por aí:
- Protagonista insatisfeito com a própria vida, checado;
- Uma deusa aparece para atender o pedido dele, checado;
- Protagonista “morre” para reencarnar em outro mundo, checado;
- Um personagem totalmente inspirado no Kirito participando do elenco, checado;
- Esse outro mundo funciona como um game estilo RPG e o “super vilão” é o grande e temido Rei Demônio, checado;
Antes que esses elementos que eu citei estrague a experiência, devemos considerarmos que esse é um anime de comédia, Fantasy Knockout meio que tem “liberdade narrativa” para satirizar o próprio gênero.
Ainda assim, estamos olhando apenas para o lado de um dos personagens protagonistas desta obra.
Tachibana Hinata, que é, não totalmente, insatisfeito com sua vida.
Por outro lado, seu melhor amigo, Jinguuji Tsukasa, é um cara bastante confiante popular e inteligente. Nunca viu problema em sua vida. Apesar de não gostar da atenção excessiva que às mulheres davam a ele.
E assim, temos uma excelente amizade entre os dois personagens principais.
O problema é que do nada aparece uma deusa e resolve conceder o desejo (?) de Tachibana. Matando (???) ele e fazendo os dois reencarnarem em outro mundo.
Mas com o gênero de um dos dois trocado.
Fantasy Knockout levanta uma grande questão…
Na verdade, não são uma, mas sim duas grandes questões.
Iremos focar na mais óbvia e na que eu acredito que atraia a maioria dos interessados nessa obra: Você, hétero, namoraria seu melhor amigo se ele se tornasse uma mulher? Pode parece meio idiota o que eu estou escrevendo. Porém, metade do enredo de Fantasy Knockout gira em torno dessa questão.
A comédia leva os dois personagens principais a se sentirem atraídos um pelo outro quase o tempo todo. Levando a diálogos hilários e situações incomodas apenas para eles. Afinal de contas, os dois são homens. E os dois afirmam que são héteros.
Seja como for, a história parece flertar justamente com essa ideia. É aqui que entra a segunda questão:
Será que os dois já se amavam e não percebiam isso por causa dessa “barreira” do preconceito?
Afinal de contas, eles ficam sempre ressaltando os pontos positivos um do outro. Mesmo antes de surgirem naquele mundo, já que eles são melhores amigos de infância. Entretanto, agora que Tachibana tem um corpo feminino, toda vez que um elogia o outro às coisas ficam estranhas!
De fato, isso é confuso apenas para o Tsukasa (você percebeu que os dois tem nomes “femininos”?) que vê seu melhor amigo no corpo de uma mulher. Só que isso é analogamente estranho para Tachibana, que pensa que toda essa atração entre os dois não passa de uma maldição da deusa que colocou eles ali.
Chega de papo reflexivo e vamos falar de Fantasy Knockout
Logo depois de serem jogados em outro mundo, os dois protagonistas descobrem seus atributos mais poderosos. Tachibana tem uma elevada beleza. Em outras palavras, ela é capaz de encantar às pessoas a primeira vista.
Somado a isso, Tachibana possui outra habilidade: O de atrair confusão com facilidade.
Juntamente com essa primeira habilidade, Tachibana se torna uma espécie de irmã e e tornado ao mesmo tempo. Atraindo problemas e fazendo eles escalarem a um nível muito engraçado.
Por outro lado, Jinguuji possuí força bruta o suficiente para tirar seu amigo de qualquer enrascada. O quão forte ele é? Ainda não há parâmetros o suficiente para comparar. Mas, até o momento, ele solou (derrotou facilmente e sozinho) todos os seus inimigos.
Essa combinação de habilidades e essa “química” que rola entre os personagens é, sem duvidas, um prato cheio para uma comédia que, ao contrário do que eu inicialmente imaginei, fazem de Fantasy Knockout um prato cheio para fãs de comédia.
Enquanto eles trilham seu caminho pelo mundo, o objetivo dos protagonistas é derrotar o Rei Demônio (claro) para que possam voltar para seu mundo e para suas vidas normais.
Finalizando às primeiras impressões de Fantasy Knockout
Pelo meu histórico de animes, eu sou meio suspeito de dizer que Fantasy Knockout é, de fato, uma ótima obra.
O anime é super engraçado de uma forma natural. A história é clichê, mas ser 100% original está longe de ser o foco e a proposta do anime.
De fato, estou empolgado para os próximos episódios pois, minha maior duvida é se eles, no final de suas jornadas, realmente irão querer voltar para casa.
Não digo isso só por causa de Tachibana… No finzinho do terceiro episódio mostra um flashback de Jinguuji mostrando algo que, ao meu ver, é algo que atormenta ele ao ponto de restringir sua antiga vida.
Por fim, resta a dúvida: como será o andamento dessa obra daqui para frente?
Eu sei lá. Três episódios foram insuficientes para eu imaginar o fim de Fantasy Knockout. Mas vou continuar assistindo!
