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Análise

Peach Boy Riverside | Primeiras impressões

Peach Boy Riverside é um anime guilty pleasure: mirou em uma lenda japonesa, “acertou” no ecchi e na confusão

Em nossas RegrasDe3, os autores assistem os 3 primeiros episódios de um anime novo lançado na respectiva temporada. Após isso, eles escrevem uma análise sobre esse começo da obra, sendo uma espécie de primeiras impressões. Fique atento: a RegraDe3 é uma visão baseada APENAS nesses 3 primeiros episódios, NÃO sobre o anime inteiro.

9 minutos para leitura

Peach boy Riverside não é um anime tão previsível assim, ele consegue te surpreender. Mas, se isso é algo bom ou não… Bom, aí fica a seu critério. Imagina um mundo mágico, ogros com superpoderes e semi-humanos com superforça. Parece promissor, né?

Imagem de Meki brava prestes a utilizar seu olho de ogro

Bom, Peach Boy errou feio no primeiro episódio e se dependesse disso. Se fosse só isso, eu provavelmente não assistiria o anime. Contudo, de alguma forma, o anime conseguiu se redimir e se tornar um pouco mais interessante nos outros dois episódios.

Infelizmente, em termos de narrativa, Peach Boy se perde em muitos momentos e é difícil entender o que tá acontecendo. É confuso de acompanhar os acontecimentos, e é um anime que se aproveita melhor quando assistido por maratona do que semanalmente.

Mas, bem, vamos ao que interessa: quais são minhas primeiras impressões do anime?

Imagem de capa de Peach Boy Riverside
  • Gênero: Fantasia
  • Estúdio: Asahi Production (Medaka Box, Tecnhi Souzou Design-bu)
  • Material: Mangá
  • Episódios: 12
  • Diretor: Ueda Shigeru (Gekidol: Actidol Project, assistente de diretor em Kanojo ga Flag wo Oraretara)
  • Novos episódios: Quinta
  • Página do anime na Cúpula e no MAL

Peach Boy Riverside: facilmente entra na lista de guilty pleasures

Se Peach Boy me decepcionou com uma única cena ecchi gratuita, totalmente sem contexto e necessidade logo no primeiro episódio… também me recompensou por não fazer mais isso nos outros dois episódios. Apenas justo, pois não tem nenhum tipo de aviso sobre isso.

Imagem de Mikoto com semblante sombrio

Entretanto, assisti os episódios seguintes ao primeiro com muito medo de tomar mais ecchi de graça sem aviso. E isso foi uma parte do problema…

A proposta do anime é de contar uma nova versão da estória japonesa Momotaro, o Garoto Pêssego. Momotaro é um herói do folclore japonês, e essa lenda é do período Edo (1603-1868).

Na lenda, Momotaro veio à Terra dentro de um enorme pêssego, uma mulher o encontrou flutuando em um rio e o adotou. Posteriormente o Garoto Pêssego saiu em direção a Onigashima, junto de um cão, um faisão e um macaco para derrotar demônios.

De modo geral, a ideia do anime é de se perguntar “e se houvesse mais de um garoto pêssego?“. Confira o trailer:

Esse trailer explica bem mais da história do que o anime fez até agora.

Sobre o trailer…

O trailer é ótimo, os dois oficiais que saíram. Contudo, ao assistir os três episódios eu vi pouco ou quase nada do que tem ali, sendo que o trailer explica mais da história do anime do que o próprio anime. São bizarros os cortes de cena desnecessários e as mudanças tão bruscas entre um episódio e outro no avanço da história.

O primeiro episódio é o mais problemático, e que poderia ter sido feito de uma forma totalmente diferente. Para começar, não explica nada, tem cortes de cena muito ruins e sem sentido, a cena ecchi que estou até agora tentando entender porque ela tava lá… Enfim, o primeiro episódio só fica bom no final, literalmente.

O anime segue contando a jornada de Sally, que aparentemente é uma ex-princesa que decidiu sair em uma aventura pelo reino. Ela está em busca de Mikoto, um garoto andrógeno de quem ela, aparentemente, é amiga. Nessa aventura, ela encontra uma coelhona chamada Frau (semi-humano) e Hawthorn, e começa a descobrir os preconceitos contra essa espécie, além de entender como as coisas funcionam no “mundo real”.

Todos os erros do anime até agora…

Mas, fazendo uma pequena lista, consigo trazer três pontos que me incomodaram profundamente: falta de história e de contexto (“aparentemente”), exagero no corpo feminino e ecchi desnecessário, e os cortes de cena.

Primeiro, a falta de história e de contexto é algo que incomoda, pois geralmente apresentam de forma breve do que se trata e o que podemos esperar do anime. Em Peach Boy Riverside isso não acontece e, como eu disse antes, o trailer explica mais do que o próprio anime, o que é um ponto bastante negativo para mim.

Em sequência, temos o exagero das “curvas” dos corpos das mulheres/meninas da história e uma cena ecchi fora de contexto (sim, foi só uma, mas tão sem noção que vou repetir sobre ela). Literalmente, Sally está caminhando pela cidade, vê um homem vendendo polvo… E toma ecchi. Não faz o menor sentido. E ecchi não está nos gêneros oficiais da obra.

Imagem dos personasagens principais em Peach Boy Riverside

Por último, os cortes que o anime faz da história são confusos. No primeiro episódio fica ruim de assistir, inclusive, algo bem incômodo mesmo. Nos demais episódios, o problema é que quase não parece haver sequência entre o final de um episódio e o começo do outro, assim como do próprio desenvolvimento da história.

Por isso, se torna difícil de acompanhar os acontecimentos e ter uma direção do que pode acontecer e também, por isso, o anime vive te surpreendendo.

A parte boa de Peach Boy Riverside

Bom, nem tudo são flores, mas nem tudo é um mar de espinhos. O anime não segue uma ordem cronológica muito boa para apresentar os eventos, e você precisa ficar adivinhando quando as coisas aconteceram. Além disso, o anime começou a entregar melhor uma história no segundo e terceiro episódio.

O que eu quero dizer com isso? Bom, ali começamos a descobrir novos personagens e a evocar perguntas do tipo “o que será que estão tramando?” e “quem será que é o vilão mesmo?”. Você consegue dialogar com a narrativa e interagir com a obra. Além disso, temos personagens fofos que fazem valer a pena assistir.

Imagem de Frau sentada em uma cama, feliz comendo suas cenouras
Frau é fofa!!!

Por isso, eu digo que ele entra fácil em uma lista de guilty pleasures. Sinceramente, eu consigo esperar mais cenas ecchis 100% desnecessárias, e mesmo assim quero continuar assistindo para entender e tentar responder as perguntas que o anime traz.

E, apesar de tudo, achei o anime bonito e com uma boa trilha sonora (ela combina com o que está acontecendo). E, por instigar curiosidade sobre essa interpretação diferente da lenda japonesa, acho que vale continuar assistindo para descobrir o que tem por ali. Veja a abertura:

Pelos trailers e pela abertura, Peach Boy Riverside tinha muito potencial. Até para, talvez, entrar nas nossas escolhas trovejantes se não fosse pelo visual feminino forçado e exagerado e os furos de roteiro.

Finalizando as primeiras impressões de Peach Boy

Com toda honestidade que me cabe, essa obra não é das melhores, eu não consigo recomendar pra alguém assistir, mas ela não é tão ruim assim (acho). Não tem uma história redondinha, desde já tem alguns furos e é trabalhosa, talvez demais, de entender.

Imagem de Sally com um sorriso maligno e olhos brilhando olhos

Sinceramente, acaba que não tem muito o que falar desse anime com esses três episódios. É um anime bonito, com uma boa trilha sonora e uma história que está começando a ficar interessante de assistir. Não acredito que irei acompanhar semanalmente, pois para conseguir escrever essa Regra de 3 eu precisei assistir a tudo de uma só vez para fazer sentido (e mesmo assim, não fez muito).

Por isso, acho que o anime tem potencial de melhorar e entregar uma história melhor e acabar compensando no final. Mas o medo do ecchi desavisado e sem noção é real. Uma pena que Peach Boy Riversidade mirou em mostrar uma nova versão de Momotaro, mas acabou acertando mais no ecchi desnecessário e confusão.

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Escrito por

Amanda Franco

Psicóloga

Escritora | Resenhista

São Paulo - SP

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