Sejam muito bem-vindos e muito bem-vindas a RegraDe3 de Reincarnated as a Sword protagonizada por mim, Jão. Como vocês podem ver, eu sou o cara que pega os animes com os temas mais diferenciados o possível. Aqui entre nós, o motivo disso é a sensação muito boa de surpresa que uma obra às vezes pode me causar.
Não é diferente com esse anime. Obra essa que vem com uma proposta meio “bisonha“, mas que facilmente nos surpreende nesses três primeiros episódios. Estou gostando bastante desse início.
- Gêneros: Ação, Fantasia, Comédia
- Estúdio: C2C (Majo no Tabitabi)
- Diretor: Ishihira, Shinji (Log Horizon)
- Material fonte: Light Novel
- Onde assistir: Não disponível em nenhum canal oficial ainda
- Novos episódios: Quartas
O Começo de Reincarnated as a Sword
Em primeiro lugar, todos os poucos pontos negativos acontecem no início do anime. Ainda mais se tratando de um Isekai que, em sua maioria, não tenta ser criativo ou reinventar a “roda”.
Ou seja, protagonista (que, até então, não possui nome) é atropelado por um veículo e acaba “Reincarnated as a Sword” (efeitos sonoros de bateria). O defeito aqui está no “Isso é só um Isekai porque o Isekai é popular”.
Veja bem, tudo indica que a parte anterior da vida dele não será nem um pouco utilizado. De tal forma que se a narrativa não dissesse que ele veio do nosso mundo, isso não faria a mínima diferença. Mas vai que eu seja surpreendido lá pra frente, né? Duvido.
Seja como for, o protagonista surge como uma Arma Mágica em um mundo baseado é RPG eletrônico. A princípio, ele possuiu poderes de levitação que o ajudam a voar e derrotar as criaturas mágicas que ali habitam. Upando de nível e ganhando novas habilidades para que, quando alguém digno surgir, esse será uma pessoa automaticamente muito poderosa graças as propriedades da espada.
Agora entra outro ponto negativo. Essa parte é bastante enjoativa. A espada fica soltando poderes e fatiando inimigos ao som de um rock genérico e sempre termina dizendo “obrigado pela refeição”. Porém graças a nossa heroína, consegui ver o episódio até o fim.
Alternando de “chato” para “legal”
O início de Reincarnated as a Sword é um sobe e desce de empolgação. Isso porque temos de um lado cenas monótonas de uma espada voadora acontecendo. Porém, do outro lado, uma personagem está lentamente sendo desenvolvida.
Enquanto a espada se divertia derrotando monstros, Fran estava sendo usada como escrava por comerciantes (um Kemonomimi escravo, quem diria…). Durante o tempo presa, Fran sempre mostrava sua determinação em se tornar mais forte. Isso porque, dentre às tribos de bestiais, os Gatos Pretos são os únicos que não são capazes de evoluírem.
De acordo com o que nos é apresentado, os pais de Fran descobriram uma forma de “driblar” essa incapacidade, mas morreram durante às tentativas de upar de nível.
Desde então, o maior desejo dela é se tornar poderosa o suficiente para evoluir.
Após a caravana ser atacada por um monstro, Fran encontra o protagonista e o usa para se salvar. Em seguida o renomeia para Goshujin (“mestre” em japonês).
Reincarnated as a Sword começa a engrenar com os dois juntos
Como se ambos fossem feitos para andar juntos, Fran e Goshujin funcionam muito melhor juntos. Um complementando o outro.
A relação dos dois é bastante natural tanto nos momentos de descontração e caminhada quanto nos momentos de luta. O autor de Reincarnated as a Sword acertou bem nesses detalhes.
Assim como o Goshujin, Fran é “poucas ideias”. Em outras palavras, houve momentos que poderia haver diálogos desnecessários já que o final daquele momento já estava na cara e ela partiu direto para a agressão. Isso contrasta bastante com sua personalidade quase Kuudere (não expressa emoções, mas tem).
A obra é bem cadenciada ao passo que, temos momentos de momentos divertidos e cenas de luta quase que na dosagem ideal. Por falar em lutas, o fato de Goshujin ser uma Arma Magica o impede de utilizar todo seu potencial. Deixando assim boa parte da ação por conta da Fran e ele ficar meio que “cuidando” sua retaguarda.
O Fan Service
Bem como quase é tradição na cultura popular japonesa, Reincarnated as a Sword tem cenas que aparecem calcinha. Mas não com a heroína usando. Quando a Fran chega na cidade pela primeira vez e vai dar uma ajeitada em seu visual.
Eu não gosto desse Fan Service.
Por outro lado, temos várias cenas moe da Fran fazendo (ou não fazendo) caras e bocas. Isso depende do momento.
Quando encontrou a espada pela primeira vez, nem ele entendia direito suas expressões. Quando se tornaram amigos, ela parece mais aberta aos sentimentos nos momentos que estão apenas os dois. E quando tem pessoas por perto, ela parece mais apática.
Eu gosto desse Fan Service.
Finalizando as primeiras impressões de Reincarnated as a Sword
Agora que estamos chegando nos “finalmentes”, vem meu veredito: Talvez não valha a pena ver essa obra. Por agora.
Isso porque Reincarnated as a Sword está sendo lançado com outros 10 ou 15 animes mais interessantes que ele. É tanta coisa que não há espaço para uma obra casual igual a ela.
De fato, eu gostei bastante do que eu vi. Pouca coisa como o ritmo inicial e a trilha sonora genérica são falhas ínfimas e passam longe de tirarem o brilho dessa pequenina joia.
Por fim, acredito que Fran e Goshujin ainda tem muito o que mostrar. Espero muito ver o desejo de Fran evoluir se tornar realidade. Porém, estou indeciso se vejo ou não essa obra até o seu fim de 12 episódios. Quem sabe role uma review igual aconteceu com Total Fantasy Knockout. Mas não irei fazer promessas.