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Análise

LISTÃO DE RECOMENDAÇÕES DA CÚPULA! #2

LISTÃO MENSAL DE RECOMENDAÇÕES DA CÚPULA! #2
37 minutos para leitura

Chegou o segundo listão de recomendações da Cúpula do Trovão!

Como já mencionado no primeiro listão, a ideia aqui será trazer recomendações mensais dos membros da Cúpula que tá sempre trabalhando para fazer esse portal continuar incrível como já é.

Por hora, seguiremos com um listão livre de tema. Sendo assim, nesta postagem, você encontrará animes, mangás, filmes, webtoons e até mesmo canais do Youtube que tenham conteúdo relacionado com nossa proposta por aqui, que é levar esse tipo de obra a sério, como merecem.

Ao final da lista, na sessão de comentários, você pode deixar suas sugestões para temas futuros. Além disso, nos ajudaria bastante se você deixasse um comentário dizendo o que achou dessa iniciativa!

Recomendação do André: Steins;Gate

André Uggioni na festa

Talvez você já tenha lido alguns dos meus textos aqui pelo site, ou até mesmo acompanhe a gente nos CúpulaCasts.

Caso sim, então provavelmente você já estava ciente que cedo ou tarde Steins;Gate iria figurar aqui como uma das minhas recomendações.

Afinal, eu amo esse anime. Demais.

Do que se trata Steins;Gate?

Steins;Gate trabalha muito bem 3 esferas que eu gosto muito: slice-of-life, romance e mistério.

Nessa história você acompanhará Okabe Rintarou, ou Okarin, um universitário que vive no mundo da lua, fingindo ser um cientista maluco (MADO SCIENTISTO!~) junto com dois amigos, a menina fofa e avoada porém de coração enorme, Mayuri, e o SUPAH HACKAH mestre em tecnologia e fã de lolis, Daru.

Steins-Gate-citação-no-review-do-filme-de-Bunny-Girl com elenco
“Não viu ainda? Tá moscando.”

Juntos, eles passam boa parte do tempo num ‘laboratório’ criando invenções que, sinceramente, para nada servem e para ninguém seria de serventia alguma. Mas a vida era divertida…

Até um certo dia, quando Okabe cruza com Makise Kurisu, em uma palestra sobre viagem do tempo que seria dada num local próximo. Apesar de parecer um encontro comum, tudo ali começou. O início de Steins;Gate.

Não entrarei em detalhes demais, mas posso dizer que tudo começa a ficar mais interessante (e desesperador) quando, juntos, os 4 conseguem desenvolver uma espécie de máquina do tempo que envia só mensagens de texto para o passado.

Quais os impactos que uma pequena mensagem pode causar?

Steins;Gate também trabalha em cima de teorias da conspiração, juntamente com personagens muito únicos e carismáticos.

É muito divertido e angustiante de assistir. Admito que o começo é meio lento. Porém, a partir da metade você vai entender a real importância de como a história ‘começa’. Tudo está nos detalhes.

E ah, se você, como eu, também DETESTA histórias de viagem temporal porque geralmente cagam no pau com a famosa linha do tempo zoada, não se preocupe, porque Steins;Gate tem uma teoria de viagem temporal melhor que tudo que já assisti.

Talvez, na verdade, Steins;Gate esteja no meu top3 animes da vida.

Recomendação do Jeferson (Youkai): Akage no Anne

Olá novamente pessoas, passando aqui para uma segunda recomendação marota. E pensando bem, vou combar varias em uma só.

jeferson autor da cupula do trovao

Primeiramente gostaria de explicar que não consigo lembrar muito de animes que vi há muito tempo, mais de 10 anos de carreira otaku dá nisso, então vou recomendar esse lindo anime que acompanhei recentemente.

Akage no Anne foi um anime que vi pelo Club do Anime, um segmento do canal do Discord do Diego, fundador do blog e canal do Youtube É Só Um Desenho, e nisso, recomendo aos interessados adentrar, seja no canal do colega Diego, seja no grupo do Club do Anime. É bacana, apesar de ter minhas divergências quanto a algumas coisas por lá. (coisa minha).

Aqui o link tanto para o canal do Youtube do Diego quanto para e seu canal do Discord: Canal do Discord. Canal do Youtube.

Akage no Anne é um clássico, e foi dirigido pelo Isao Takahata, o cofundador do estúdio Ghibli, uma lenda, um gênio, um grande mestre

A história do anime adapta o primeiro livro de uma saga de Lucy Montgomery, nomeado Anne of Green Gables, lançado em 1908 por essa sensível escritora Canadense.

Isao retoma a grande obra e, em 1979, encabeça o projeto de adaptar a história de Anne Shirley, uma adorável jovens de 10 anos de idade que devido a um terrível acidente com seus pais, se torna órfã.

Destaco que os eventos posteriores a esse incidente trágico estão em outro anime, disponível no canal Anilog, onde a história da pequena Anne, antes de ser “adotada” pelo casal de irmão Mattew e Marilla transcorre.

No anime que recomendo em questão, Anne, após ser requisitada pela família de irmãos Cuthbert, é enviada para morar com eles na Ilha Do Príncipe Eduardo, junto a cidade de Avonlea e ao Rancho Green Glabes.

Ao chegar em Avonlea, Anne se depara com um evento chocante, o casal desejava um menino, e não uma menina, e por um erro de comunicação, entregaram a eles um criança do gênero feminino, no caso, Anne.

No decorrer da história acompanhamos a infância de Anne, seu traumas, alegrias, conflitos, sua personalidade encantadora e sua criatividade avassaladora.

É uma jovem faladeira e sensitiva que vive no mundo da lua, mas que aos poucos amadurece e começa a se tornar uma adulta.

Sendo sincero, o que Isao nos apresenta é simplesmente fantástico. O domínio narrativo desse anime é de cair o queixo. São 50 episódios minuciosamente apresentados, e o melhor, não tem uma linguagem “anime”, por assim dizer, mas sim uma linguagem literária.

Se o mestre não captou a essência da obra e não efetivou com esmero uma deslumbrante adaptação, esses conceitos devem ser reformulados.

Esse anime é uma obra prima. Agradeço pela oportunidade que o Club do Anime acabou me proporcionando, mesmo que sem querer, e retransmito a mensagem para todos vocês, principalmente para aqueles que possam estar cansados da linguagem “anime”, e desejem algo diferente, refrescante, deleitável. Uma história de slice of life do final da década de 70.

E por fim, quem quiser conferir mais detalhes ou uma expansão dessa conversa, pode assistir o meu review do anime em vídeo por aqui:

Recomendação do Wel: Platinum End

Platinum End é um mangá escrito por Tsugumi Ohba e ilustrado por Takeshi Obata. Caso não saiba quem são esses dois, são os mesmos autores dos títulos Bakuman e Death Note. Então já se pode esperar grandes coisas de Platinum, correto? Talvez nem tanto.

autor cúpula Welerson

A história não agradou a muitos, que esperavam que fosse algo surpreendente, partindo do pressuposto que, se é um mangá dessa dupla, seria esplêndido.

Todavia, como eu sempre costumo dizer, opinião é algo subjetivo. Em muitos casos haverá dissemelhanças. E isto é normal.

Porém, minha experiência com Platinum End foi até agradável. Poderia arriscar dizer que até os dias de hoje ainda é legal acompanhar a história. Mas afinal, qual o enredo de Platinum End? A grosso modo, Deus cansou de ser Deus e vai se aposentar em 999 dias.

capa volume um do mangá platinum end

Agora, os anjos precisam encontrar 13 candidatos para assumir esse posto de senhor do universo. Entretanto, para isto, eles terão que batalhar entre si até que reste somente um para suceder o trono. Basicamente, parece um Mirai Nikki da vida, só que bem melhor.

A partir desta premissa, a obra vai desenvolver vários temas interessantes sobre a vida dos personagens e a forma deles pensarem sobre eles mesmos e também sobre a vida. Neste ponto, no qual são retratadas as motivações de alguns personagens, a dupla mandou muito bem.

cena do mangá platinum end

Pelo menos para mim funcionou. Todavia, existe alguma coisa em Platinum End que não me desce. Eu não sei em exatidão o que poderia ser. Não sei se são os personagens, algumas características da história, enfim. Ao mesmo tempo em que este mangá é atrativo, ele também não é tudo isso.

Mas em síntese, vale a pena dar uma conferida em Platinum End. Ademais, recentemente começou a surgir uma especulação de que a obra irá receber uma adaptação em anime. Particularmente, eu estou bastante empolgado para isto e com certeza irei acompanhar a animação.

Recomendação da Helena: Tokyo Godfathers

helena nunes autora da cupula

Como eu já tinha recomendado um filme no listão anterior, eu não pensei que o faria novamente aqui. No entanto, este filme merece um destaque especial agora que estamos bem pertinho do Natal. Pessoalmente, eu adoro filmes que têm esta temática (natal, família e afins); por isso, desisti do que estava inicialmente pensando para recomendar Tokyo Godfathers.

Eu me deparei com este filme em um pequeno evento de anime que teve na minha cidade, que não garantiu nem vinte pessoas. Eram poucos, que sentavam em uma sala escura e com cheiro de guardado.

Todavia, acho que saímos dali um pouco mais cheios de amor do que antes, com um sentimento coletivo de raios de sol, ainda que o filme se passe no inverno.

É um filme para assistir com a sua avó de 80 anos, com o seu pai, com aquele primo que você não gosta muito… Porque, no final, todos irão ver algum significado maior nos laços familiares.

A animação é de 2003, mas só me encontrei com ela muito depois. Desde então, quando o natal chega (e alguém me pede uma recomendação), eu indico. Apesar de me lembrar vagamente que a arte é satisfatória e tem boa animação, não é bem isso o que me faz recomendar Tokyo Godfathers.

Eu conto as histórias do meu jeito: sinopse sentimental de Tokyo Godfathers

Difícil é encontrarmos uma sinopse por aí que agregue sentimentalismo. Nesse gênero, normalmente encontramos críticas, resenhas ou resumos. Não há como deixar de fora, nesse drama, um tantinho de suor feminino.

Em meio aos detritos de uma turbulenta e imunda cidade, um bebê solitário parece estar condenado. Fora deixado entre caixas e restos, e parece não ter ninguém para sanar a solidão que poderia custar sua vida. Em Tóquio, a cidade japonesa das luzes, não poderíamos imaginar que essa criança teria algum final feliz.

Deparamo-nos aí com a primeira de muitas coincidências que se darão no enredo. Não me entenda mal: não estou criticando negativamente as coincidências, porque acho que, neste caso em específico, elas têm função narrativa. De volta ao ponto, é aí que começa a história: Gin, Hana e Miyuki são os personagens que irão achar este bebê. E são muito peculiares.

Para mim, a Hana é a personagem-chave desta história, e por isso, vou explicá-la primeiro: uma transgênero que, desprezada pela sociedade japonesa, não quer que a criança seja negligenciada e maltratada como ela fora. Gin, um senhor com as marcas da idade, que já tivera uma família (e a perdera).

E, por último (mas não menos importante), Miyuki, que saíra de casa há não muito tempo, com a clássica figura da adolescente rebelde. Os três têm algo em comum: todos são sem-teto.

As inúmeras coincidências de roteiro são clássicas de filmes de natal, mas aqui há, sem dúvidas, algo a mais: todos os personagens se deparam com seu passado. Todos são importantes, todos são lembrados, todos têm um momento de tela para que você possa compreender a extensão do que significa “ser família”. Sem contar, também, com as inúmeras sutis críticas feitas ao longo do filme: a realidade vai muito além do que vemos em animes.

Esta característica crítica, trágica, cômica e, ao mesmo tempo, quente e familiar, traz a Tokyo Godfathers um perfeito embalo à chegada de novos recomeços.

O diretor Satoshi Kon (Perfect Blue, Paprika) faz um trabalho sem igual, e te deixa, ainda que inconscientemente, refletindo sobre o que acabou de assistir. É uma história de amor, mas não de qualquer amor: é do amor em sua mais pura forma, o de cuidar sem querer receber nada em troca.

Aqueles três sem-teto, munidos de muito amor, procurarão a família daquela criança. E nós procuraremos também, porque Tokyo Godfathers é cativante.

Recomendação do Luiz: Real

Só para deixar bem claro, eu sou um cara simples: eu vejo um drama, eu choro! E o pior é que não estou nem brincando haha.
E com esse mangá não seria diferente.

luiz henrique autor da cúpula

Sei que nem todo mundo é fã de ler e muitos preferem acompanhar as obras a partir de suas adaptações, porém minha recomendação de hoje é um mangá, um que carrega consigo uma mensagem enorme!

Real é desenhado e escrito pelo ilustre mangaká Takehiko Inoue, muito conhecido pelo seu traço característico e seu amor infindável por basquete e filosofia.

Assim como nas suas duas outras obras Slam Dunk e Vagabond, ele deixa bem claro o quanto gosta de pensar na vida e, muito além disso, fazer o leitor pensar.

Desta forma ele combinou tudo num belíssimo mangá que ficou em hiato por cinco anos ainda em publicação: Drama, Slice-of-Life e Esportes. Algo ruim pode sair disso?

Togawa, Nomiya e Takahashi juntos na capa dupla do volume 15

Eu conheci as obras do Inoue meio que por acaso; um amigo da escola tinha uns mangás de Vagabond perdidos em casa e quando questionei ele sobre ele falou: ” – Cara, leia.” e apesar de ficar procrastinando demorar, em algum momento comecei a ler e hoje, 10 anos depois, não consigo deixar de acompanhar nada deste mangaká. Gostei “tão pouco” que meu apelido Matahashi foi completamente inspirado por Vagabond.

Infelizmente Vagabond acabou entrando em hiato e na ânsia de ler mais obras dele acabei chegando no mangá que seria minha outra opção de recomendação, Slam Dunk, que me conquistou do começo ao fim (mesmo que às vezes dê muita vontade de entrar na obra para dar uns tapas no Sakuragi).

E por fim acabei chegando em Real e, sinceramente, a parte boa foi que comecei a ler ele a pouco tempo, pois ele estava em hiato desde 2014 e voltou a ser publicado no final de 2019, mas devorei as páginas do começo até onde foi publicado.

Bom, chega de conversa fiada…

Vamos falar sobre o que esse mangá trata: sinopse de Real

Real é um sports-manga que fala basicamente sobre Basquete e, principalmente, Basquete em Cadeira de Rodas.

A história acompanha três jovens em busca de seus sonhos, mesmo com a vida lhes arrancando coisas importantes eles seguem, porque este é o caminho da vida: aprender, crescer e seguir em frente.

Nomiya Tomomi é um “marginal” que abandonou a escola e passa a tentar redimir sua vida e voltar a se sentir vivo após causar um acidente que feriu gravemente uma garota.

Togawa Kiyoharu é um ex-velocista que, pelo antigo sonho de seu pai deveria ter sido um pianista, mas que por circunstâncias da vida acabou se tornando um jogador de basquete de cadeira de rodas.

E Takahashi Hisanobu, um garoto prodígio que costumava ser o líder de equipe no Basquete e agora se vê paraplégico, lutando para aprender a viver sua nova rotina.

Ambos são marginalizados pela sociedade, tem personalidades e lutas bastante diferentes e se encontram durante a trama, que revela várias coisas importantes sobre seus passados. E o que eles três têm em comum? Uma vontade enorme de jogar basquete, independentemente das dificuldades.

O ponto que considero muito importante na obra e define bastante o por que eu adoro ela: Real é um mangá extremamente real.

Você consegue sentir e entender as ideias, os sentimentos, as dores e as motivações dos personagens, pois tanto os principais na trama quanto aqueles que os cercam são absolutamente palpáveis e humanos e você se vê mais de uma vez se identificando com eles.

Yamauchi falando verdades para o Togawa
Yamauchi é um amigo super importante para o desenvolvimento de Togawa.


A história é muito bem escrita e as artes do Inoue são magistrais (vocês com certeza já viram os murais e biombos que ele faz para os templos pelo Japão) e este mangá lhe rendeu vários pedidos para ilustrações para as Paraolimpíadas e outros eventos do gênero.

O mangá infelizmente ainda não tem previsão de publicação no Brasil, tem atualmente 15 volumes lançados e o intervalo entre o lançamento de um capitulo e outro tem girado em torno de três meses (eu sofro haha).

Bom, por hoje é só, espero muito que tenham gostado! E que, quando adentrarem está obra, aproveitem-na tanto quanto eu.

Recomendação do Pedrão: canal EntrePlanos

Agora vamos de recomendação “cult“.

Acredito que nem todos saibam ou repararam, mas o lema da Cúpula do Trovão é “Levando animes e mangás a sério, como merecem“. Para isso, temos que olhar para essas obras para além do seu valor de entretenimento.

pedro bernardes editorial

É difícil entrar na cabeça do otaku mediano (leia-se medíocre), que animes e mangás são passiveis de “crítica”.

Mas não é a crítica pela crítica, apenas. A nossa ideia é tentar mostrar que algo poderia ser melhor, e você pode discordar disso ou não. Desde que seja com argumentos.

Enfim!

Você querendo ou não, animes são obras audiovisuais. Sendo assim, podem ser analisadas como tal.

Não é por que o “negócio” é um “desenho”, que não existe toda uma parte técnica por detrás desse entretenimento.

Não é errado você assistir a um anime apenas pelo entretenimento. Porém, quando entendemos o processo de produção e principalmente a parte técnica, você passa a ver os animes com outros olhos.

E isso é BOM! (na maioria das vezes)

Então, mesmo EntrePlanos não sendo um canal de anime, é um canal essencial para quem quer dar os primeiros passos e começar a ver os animes com outros olhos.

Sobre o que é o canal EntrePlanos

O EntrePlanos é um canal de análise crítica sobre cinema. Simples assim!

Criado por Max Valarezo, é um dos poucos canais que conseguem criar um conteúdo riquíssimo, interessante e principalmente curto.

Não é difícil entrarmos nesse canal e vermos diversos conteúdos exclusivamente sobre animes. Como o vídeo a seguir:

Mas o intuito da minha recomendação não é que você veja os vídeos de animes, e sim os vídeos sobre cinema.

Parece estranho, mas é fato que o processo de produção de um anime e as técnicas, principalmente as narrativas, se assemelham e muito às do cinema.

Então, basta pegar o conhecimento do cinema e emular para o anime. Esse vídeo abaixo elucida bem o que estou querendo dizer.

E se você quiser saber sobre a origem de algumas coisas, ou o “paralelo” de outras, também é possível achar esse tipo de conteúdo por lá:

Queria poder linkar umas 20 vídeos nessa postagem. Há tantos exemplos de bons vídeos, que fica difícil escolher.

Por lá você também ira achar conteúdos sobre Hayao Miyazaki, Akira diversos vídeos sobre o Studio Ghibli e curiosidades; como por exemplo da onde surgiu aquele famoso som “BAAUUUUUMMMM”.

Como disse em uma RegraDe3 que apliquei a não muito tempo sobre Plunderer: Não seja um otaku medíocre!

Busque conhecimento, seja crítico, não aceite qualquer coisa, e acima de tudo, divirta-se. Nós aqui da Cúpula temos inúmeros artigos que podem te ajudar a entender sobre tudo isso que falei aqui.

Dá uma navegada em nossa aba de “especiais” que você irá encontrar esses conteúdos.

Recomendação do Diego: Kaiju nº8

Esse mês vou recomendar algo mais mainstream, mas que não perde em nada em relação aos que meus caros colegas cupulenses recomendaram.

Trata-se de Kaiju nº8, obra escrita e desenhada por Naoya Matsumoto, serializada na Shonen Jump + (revista online) desde julho de 2020.

Mas por que acho essa obra tão legal?

A resposta é simplesmente porque tem FUCKING MONSTERS WITH LASER BLAST IN THE EYES e eu sou apaixonado pelo talento que os japoneses têm em representar criaturas sobrenaturais e/ou monstruosas.

O clima dessa obra remete muito a série de filmes Pacific Rim (Círculo de Fogo, em Huehuehue BRBR) , do cineasta Guilhermo del Toro. Exceto pelo fato de não ter os Jaegers nela.

Tire o Gundam do fime e terá bem próximo do que o mangá traz

Diria que o plot inicial do mangá é muto parecido com uma subtrama do filme, no qual é explorado o que acontece com os kaijus mortos.

Eu espero do fundo do meu coração que o autor faça uma homenagem ao maior de todos os monstros, o Godzilla.

Ele poderia até ser a divindade que os Kaijus veneram (sim, alguns deles são conscientes).

Um bicho escroto me picou e assim virei um monstro – sinopse de Kaiju nº 8

Esse mangá maravilhoso nos conta a história de Kafka Hibino, um descontente trabalhador da Monster Sweep Inc., uma empresa especializada em limpar os kaijus mortos nos campos de batalha, que sempre são os centros urbanos no Japão.

Hibino kaiju version

Ele tem um passado com a estrela da Força de Defesa, a capitã Mina Ashiro onde eles foram sobreviventes de um ataque de Kaiju e, com todo o ódio no coração, juraram exterminar os monstros juntos.

Porém o mano Hibino nunca conseguiu passar no teste para entrar na tropa, e com o tempo desistiu de entrar.

Até que ele conheceu Leno Ichikawa, um novato na empresa que tem uma convicção de ferro de que vai entrar na tropa.

Kaiju 8-gou

Após uma sequencia de eventos onde o Hibino salva uma galera, inclusive o Leno e se acidentando no processo, ele acaba sendo picado por um bicho estranho no hospital, se transformando em um Kaiju. Aí começa a nossa história!

Esse mangá ainda está com poucos capítulos e está muito legal. Quem curte essa vibe monstruosa vai se amarrar!

Recomendação da Dai: A Place Further than the Universe

daiane avatar sorrindo

A recomendação do listão dessa vez vai para uma anime gostosinho de assistir, um slice of life um tanto diferente, que vai fazer você se emocionar e sentir ao lado das personagens nessa viagem um tanto incomum.

A Place Further than the Universe é muito mais que um mero anime de garotinhas moe, pode apostar.

Kimari, que está cansada da vida pacata de jovem adolescente, conhece Shirase, que sonha em visitar a Antártida por um motivo bem especifico.

A-Place-Further-than-the-Universe kimari e shirase correndo olhando para cima

Shirase, que sempre foi alvo de piadas em razão do seu sonho, convida Kimari para ir junto com ela, após as duas criarem um laço muito bonito de amizade – laço este que é construído de maneira bem orgânica e convincente para nós, espectadores.

Como Kimari estava louca para viver uma aventura, juntou o útil ao agradável e aceitou a proposta. Outras duas meninas se juntam a elas no decorrer do anime, Yuzuki e Hinata ,e elas são igualmente importantes, mas procurarei não me prolongar muito porque quero que você assista hihi

a place further than the universe protagonistas costas pulando no gelo com roupa de neve

Todas as personagens aqui possuem um background interessante e são bem desenvolvidas. A direção do anime é sensacional, sabendo exatamente como construir uma narrativa que te emociona demais. E muito embora eu tenha me sentindo legitimamente feliz assistindo esse anime, eu também chorei que nem a menininha que eu sou.

Ou seja: viva diversas emoções enquanto se entretém assistindo essa joia de anime para fugir do estresse. Funciona e eu recomendo!

O André inclusive já falou sobre A Place Further than the Universe aqui na Cúpula, mas a análise dele cobriu o anime todo (apesar de não ter spoilers). Leia depois de assistir!

Recomendação do Patrick: Overlord

Dessa vez eu gostaria de recomendar uma obra que você pode consumir de qualquer forma, seja mangá, seja lendo a novel ou até mesmo vendo anime, que é por onde eu conheci a obra. Quero falar um pouco sobre Overlord.

Patrick Tulio no quarto

E o motivo da recomendação que não vou falar muito aqui é porque que sempre quis ser o vilão e acabar com todo mundo que enche meu saco eu gosto demais dela.

Um dos grandes diferenciais desse anime é que ele acerta em um ponto que quase todo anime sobre RPG não consegue “fazer direito”: o protagonista precisa interpretar um papel, justamente o que significa role play.

Overlord, Ainz-sama e esqueletos
“O grande Ainz Ooal Gown!”

Já parou para pensar? Na maioria dos animes o personagem de isekai simplesmente esquece de quem era no passado, normalmente um recluso, e muda de personalidade sendo uma nova pessoa. O que é bem diferente de interpretar algo.

Esse é um dos pontos em que Overlord acerta, pois acompanhamos um personagem que é um “perdedor” no mundo real e se vê preso num jogo onde ele precisa ser o ser Supremo das Trevas, porque, se não, ele não faz ideia do que os outros servos de Nazaric (que são monstros nível chefão de Dark Souls) fariam contra ele. Isso dá margem para muitas coisas dentro anime e é o que faz encher os olhos de muitos, os meus principalmente.

Universo rico e o motivo de você nem ligar muito pro principal

Se isso ainda não te convenceu, preciso mencionar que não é só o protagonista que é interessante, o universo criado é inacreditável.

Isso é só um pouco, tem mais uns 37 personagens com peso na obra

A gente tem uma variedade de personagens gigante e o autor da obra, Kugane Maruyama, é uma pessoa que ama muito histórias. Para você ter uma noção, Overlord só existiu porque o autor não conseguiu reunir seus amigos pra jogar D&D e nisso começou a escrever a obra.

E a paixão dele pela história e universo bem construído é tão evidente que daria facilmente pra fazer uns 3 animes diferentes tirados de dentro da obra Overlord, de tanta riqueza nos personagens e núcleos.

E fica minha recomendação; você com certeza deveria assistir esse anime que é incrível, ou ler se prefere abrir mão da trilha sonora também incrível e a boa animação.

A vantagem de ler a novel é ter muitos detalhes a mais que não temos nas outras variantes.

Agora vou ali testar minhas magias no design e codificação; até.

Recomendação do Dudi: Hajime no Ippo

A minha recomendação do listão dessa vez vai para o anime que mais fez eu perder o ar. Além disso, ele vai fazer você querer se matricular em uma academia de boxe e socar uns sacos de areia, querer correr a toda velocidade.

Hajime no Ippo é um mangá escrito por George Morikawa, que contem mais de 124 volumes e tem mais de 1000 capítulos, um dos mangás mais extensos da atualidade .

Sobre o que é Hajime no Ippo?

Makunouchi é um garoto de 16 anos muito tímido, ele trabalha com sua mãe que possui uma loja de aluguel de barco para pescaria. Devido ao trabalho, ele nunca possui tempo livre para praticar esportes e fazer amigos.

O seu mundo muda quando Takamura, um futuro pugilista MUITO promissor salva Ippo após tomar uma surra de valentões da escola onde estuda.

Quando nosso protagonista recobra a consciência, ele se vê em uma academia cercada por atletas, em uma tentativa de descontar a raiva em um saco de boxe é descoberto que Ippo tem muito mais força do que ele imagina.

Hajime no Ippo ganhará versão para teatro - Anime United

As animações de Hajiime no ippo são de extrema qualidade, tendo estúdios como Mad House no comando em algumas temporadas. A animação só melhora com o passar, cenas de luta muito fluidas.

Finalizando o segundo listão de recomendações da Cúpula…

É com muito sucesso que conseguimos concluir mais um mega listão de recomendações da Cúpula.

A parte boa é que ainda temos muita coisa para recomendar. Clássicos que nós já assistimos, e mais recomendações inesperadas, pois só recomendar coisa que todo mundo já viu não tem graça, né!

Muito obrigado para quem leu até aqui, e não deixe de conferir o primeiro listão também caso ainda não o tenha feito.

A ideia será permanecer com essas recomendações mensais até acabarem os animes e mangás para recomendar! Hahaha

Abraços e beijo da Cúpula, pessoal!

PS: manda esse listão para aqueles amigos que não tem o que assistir nesse recesso de final de ano!

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Escrito por

Cúpula

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Criciúma - SC

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