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Análise

Gibiate (anime Crunchyroll Originals) | Primeiras Impressões

Gibiate: uma salada de ideias que não consegue entregar nada

Em nossas RegrasDe3, os autores assistem os 3 primeiros episódios de um anime novo lançado na respectiva temporada. Após isso, eles escrevem uma análise sobre esse começo da obra, sendo uma espécie de primeiras impressões. Fique atento: a RegraDe3 é uma visão baseada APENAS nesses 3 primeiros episódios, NÃO sobre o anime inteiro.

6 minutos para leitura

Gibiate é um anime que, mesmo tendo por trás de seu projeto nomes de renome como Yoshitaka Amano (Final Fantasy) e Naoki Serizawa (Biohazard / Resident Evil), não consegue entregar algo agradável aos olhos.

Personagens genéricos, que podem ser trocados facilmente por qualquer coisa. Além disso, o pior CGI que já vi em anos.

Enfim, vamos prosseguir antes que, assim como o anime, eu “drope” também a escrita dessa RegraDe3

Gibiate pôster promocional
  • Gênero: Ação, Fantasia, Artes Marciais, Terror, Samurai
  • Estúdio: Studio elle
  • Material fonte: Original
  • Episódios: ?
  • Novos episódios: Quarta-Feira
  • Página do anime (na Cúpula) (no MAL)

Nunca pensei que iria citar algo bíblico para enfatizar algo aqui, mas a famosa frase “conheça a verdade e ela te libertará” neste contexto faz todo sentido.

Quando olhamos pela primeira vez o pôster da obra, até parece ser algo “ok”. Contudo, olhe com calma os “demônios” sobrevoando no fundo. Não parecem personagem de jogos de Playstation 2?

Para ficar mais claro, segue frame retirado do próprio anime:

Então quando me deparei com isso na animação e retornei a olhar o pôster pensei: “Eu fui avisado!”

Sim, estes são exemplos de alguns dos monstros do anime! Sendo assim, ao ler no título do trailer que Gibiate é uma produção “Crunchyroll Original”, parece até piada tentar comparar isso a produção de The God of High School por exemplo.

E a história de Gibiate vale a pena?

O cerne da história do anime é aceitável. Temos uma doença que transforma humanos em monstros de diversos tipos.

A animação começa 2 anos após o aparecimento da doença batizada de “Gibiate“, então, os personagens estão vivendo num mundo pós-apocalíptico tentando sobreviver aos Gibias (nome dado à transformação da doença).

Todavia, para incrementar um pouco a história, resolveram que samurais deveriam ir do passado ao futuro para lutar no meio desta pandemia.

Sendo assim, o anime é focado num grupo de pessoas, dentre elas: um médico talentoso tentando descobrir a cura, uma jovem perdida em meio a tudo isso com sua mãe, alguns outros personagens genéricos e nossa dupla de samurais do passado tentado sobreviver e entender tudo isso.

protagonista puto em gibiate cortando com sua espada e olhos vermelhos

E isso é bem apresentado? Infelizmente também não. Nos 3 episódios não tem uma explicação do porque os samurais viajaram no tempo, e nem parece que o roteiro está preocupado em explicar isso.

Sendo um anime apocalíptico e tudo mais, existem algumas mortes para tentar tocar o coração do telespectador, mas é tão forçada a tentativa de criar empatia entre nós e os personagens, que as cenas perdem totalmente o sentimentalismo que pretendiam passar.

Como já dito no início do artigo, os personagens não são NADA carismáticos. Acredito que o design e o CGI mal feitos ajudaram o anime a não chamar atenção, também.

Algo positivo tem que ter!

Me esforcei ao máximo para tentar tirar algo positivo nisso tudo e, talvez, o que posso relatar de “ok” em Gibiate, é a trilha sonora e a ideia inicial de tudo.

Veja bem, não usei de propósito a palavra “bom”, porque não achei nada que me saltasse aos olhos em Gibiate, mas as músicas e a ideia de trazer samurais para um mundo pós apocalíptico me parece sensacional. Só que não foi bem executada.

trio gibiate

Finalizando as primeiras impressões de Gibiate

Bom acredito que tenha ficado claro que só não dropei o anime antes do terceiro episódio pois precisava escrever esta RegraDe3.

Nem entrei nos detalhes de que a animação não consegue sequer entregar uma única cena aceitável de movimentação! Veja bem, são samurais! O que eu mais queria ver são movimentos coreografados, e não uma imagem estática tentando passar a ideia de movimento.

Juro pra vocês, esta é a cena do Samurai “picotando” um monstro!

Em suma, o anime é uma salada de ideias que não consegue entregar nada de forma boa para os padrões de animações que já possuímos.

Só para ressaltar, as opiniões descritas no texto são minhas, com base apenas nos três primeiros episódios do anme Gibiate, portanto, caso queiram ver e tirar suas próprias conclusões, fiquem à vontade. Mas, pessoalmente, não recomendo de forma alguma.

Acredito que se estivéssemos nos anos 90 seria de encher os olhos… talvez essa seja a grande viagem no tempo do anime!

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Escrito por

Hugo Brogni

Escritor

Inciante | Barbudo | Pseudo marombeiro

Criciúma - SC

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