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Análise

Mobile Suit Gundam: The Witch From Mercury | Primeiras impressões

The Witch From Mercury vai mudar a sua opinião sobre mecha!

Em nossas RegrasDe3, os autores assistem os 3 primeiros episódios de um anime novo lançado na respectiva temporada. Após isso, eles escrevem uma análise sobre esse começo da obra, sendo uma espécie de primeiras impressões. Fique atento: a RegraDe3 é uma visão baseada APENAS nesses 3 primeiros episódios, NÃO sobre o anime inteiro.

9 minutos para leitura

The Witch From Mercury foi uma surpresa para mim. Nessas primeiras impressões, tenho que falar que não sei absolutamente nada de Gundam. Caí de paraquedas nessa Rd3, que o Sólon me deu de presente.

Como fizemos uma dinâmica diferente na última reunião, passamos a poder “dar” de presente outras Rd3 para o time de redatores da Cúpula. E meu irmão, muito sábio, me deu Witch From Mercury. Obrigada, irmão.

Apesar de não saber nada de Gundam, meus amigos mais sábios todos disseram que eu não precisaria assistir nada para entender. Que, apesar de ocorrer no mesmo universo, é uma série sozinha e completa.

Então, se você não sabe nada de Gundam, como eu, também pode pisar fundo. E eu estou absolutamente chocada com o quanto estou gostando!

Não deveria, no entanto, ser um choque, já que o anime figura entre as nossas escolhas trovejantes dessa temporada. Mas tenho que assumir que não votei nela. E errei.

aerial the witch from mercury robô da protagonista
  • Gêneros: Sci-fi; mecha
  • Estúdio: Sunrise
  • Diretor: Hiroshi Kobayashi
  • Material fonte: Original
  • Onde assistir: Crunchyroll
  • Novos episódios: Domingo

Qual é a história de The Witch From Mercury?

Há um tempo atrás, saiu um prólogo de The Witch From Mercury. Provavelmente, muita gente viu no momento em que saiu, em julho, para depois assistir aos episódios correntes.

Entretanto, eu acho que o prólogo deve ser assistido junto aos demais episódios.

Isso porque ele explica muita coisa em um universo muito desconhecido para pessoas como eu. E introduz a história da nossa protagonista, oferecendo elementos importantes para descobrirmos como ela foi parar no local em que está.

Então, se você não assistiu ao prólogo, vai lá e assiste!

Dito isso, no prólogo, vemos uma pequena menininha, a Ericht, filha da Elnora, uma terráquea que está impaciente para se conectar a um Gundam.

Pelo que pude compreender, o sistema Gundam possui uma conexão íntima usuário-máquina, que faz com que a força vital do usuário seja utilizada. São muito mais poderosos do que os mobile suits normais, e precisam ter compatibilidade com o usuário.

A pretexto de estarem matando humanos, os espacianos (autoexplicativo) passam a perseguir os terráqueos e a sua tecnologia GUND. Com isso, atacam a base de projetos em que Eri e sua família estão. E matam quase todo mundo (olha a hipocrisia aí!)

Nisso, Ericht consegue se conectar à máquina Gundam que sua mãe não conseguia, e as duas fogem da morte, enquanto seu pai não consegue escapar.

Anos depois, a pequenina seria, agora com outro nome, Suletta, e teria vindo de Mercúrio.

No entanto, os demais que caíram lutando seriam lembrados de alguma forma. A tecnologia não seria completamente perdida, porque Elnora e Eri fugiram.

Suletta sabe de sua origem?

Não sei. Mas o que sabemos é que Suletta Mercury está iniciando uma nova vida em uma nova escola. E, ao contrário de todos nós, a vida escolar dela começou bem animada.

Ao tentar defender uma nova amiga, Suletta enfrenta seu primeiro oponente, e ganha fácil. O problema é que afirmam que ela estaria utilizando um Gundam – e ele ofenderia as leis do espaço e a lisura do duelo.

suletta com cabelos vermelhos e olhos azuis em the witch from mercury

Isso coloca a sua mãe em uma posição muito difícil, que agora precisa defender não somente a filha – mas o mobile suit, dos caçadores de bruxas. Pressionada, explica que a Aerial, o mobile suit de Suletta, não é equipada com o sistema GUND, e que não haveria provas suficientes para expelir sua filha e puni-las.

Elnora após alguns anos sendo interrogada
Ela pintou o cabelo!

Apesar da coragem e da força para lutar, Suletta é uma menina muito doce e tímida, diferentemente de sua nova amiga Miorine, que, filha de um chefão dos mobile suits, quer fugir do casamento arranjado a qualquer custo e ir a Terra, local de nascimento de sua mãe.

miorine em the witch from mercury em sua base com diversas plantas da terra

Agora vamos ao importante: o que se pode extrair de The Witch From Mercury?

O título não é à toa: Bruxas são as mulheres que desenvolveram e lutaram com os Gundam. A luta ocorreu contra os mobile suits corporativos que geraram a chacina que matou o pai da nossa protagonista.

Além da questão de gênero envolvida, logo nos primeiros episódios se faz questão de demonstrar o quão xenofóbicos os espacianos são com pessoas que nasceram na Terra ou em outros planetas.

E o quanto, também, eles querem negar a tecnologia desenvolvida pelos terráqueos a qualquer custo, impedindo-os de alcançar maiores distâncias no universo.

Ou seja, eles, aqueles que nasceram no espaço, sentem-se superiores àqueles que não. Isso gera situações extremamente desconfortáveis logo nos primeiros dias de Suletta, que só está tentando fazer amigos.

terráquea de cabelo azul veterana sofrendo xenofobia de demais alunas espacianas
Podemos observar, no Discovery Channel de hoje, duas animais ofendendo gratuitamente uma terráquea

E, por fim, temos a desconstrução de padrões estéticos: enquanto a esquentadinha é a branca de cabelo prateado, a tímida e fofa é a parda de cabelos vermelhos. Todos são diferentes e especiais a seu modo. Mesmo com pouco tempo de tela, a Elnora, mãe dela, ganhou minha afeição!

The Witch From Mercury mostra a força e o poder feminino, bem como a potencialidade dos encontros entre mulheres. É uma forte crítica à xenofobia e ao ódio ao diferente, bem como às distinções de gênero.

Isso tudo com direito a uma trilha sonora sensacional, efeitos visuais de cair o queixo e mechas extremamente bem desenhados. Que animação incrível!

E, por fim, tem lutinha de robô (haha).

Finalizando as primeiras impressões de The Witch From Mercury

Eu não sou a maior fã de mecha que existe. Mas existem muitos animes do gênero que se demonstram muito mais do que robô lutando, e Gundam é um desses.

Eu senti algo parecido quando vi SSSS.Dynazenon com o meu irmão, que utiliza a roupagem mecha para desenvolver relacionamentos complexos entre adolescentes e suas famílias.

Quer dizer, você pode só ver os robôs lutando, se quiser, mas não acho que seja essa a mensagem que estão tentando veicular.

Como mulher, chega a correr uma adrenalina vendo a tímida e cautelosa Suletta se tornar uma oponente feroz assim que coloca as mãos na Aerial, seu mobile suit.

Autoconfiança, suporte e amor familiar, luta por sobrevivência, imigração: tudo isso é retratado com muito cuidado e com uma direção fantástica.

A narrativa não é nada expositiva, e te leva a refletir sobre todas essas questões de forma intrínseca. Sabemos que, em breve, Suletta (ou Eri) deve estar envolvida em algo maior que ela, e que os Gundam, e sua evolução, desenvolvida pelos terráqueos, serão a porta para a reafirmação daqueles que não são espacianos, dando lugar ao que se é diferente.

Estou ansiosa para ver a menina dos cabelos de fogo em ação, e acho que vai ser uma jornada daquelas! Se você quer ver outros animes que se passam no universo de Gundam, o Pedrão fez um guia absurdo aqui que tem a ordem para leigos como nós.

Por fim, o resumo é: VEJA Witch From Mercury. Você não vai se arrepender.

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Escrito por

Helena Nunes

Advogada | Professora | Concurseira triste

Máquina de spoiler | Jojofag

Campos - RJ

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