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Análise

RegraDe3 | Darwin’s Game: que os jogos comecem!

Darwin’s Game: que os jogos comecem!

Em nossas RegrasDe3, os autores assistem os 3 primeiros episódios de um anime novo lançado na respectiva temporada. Após isso, eles escrevem uma análise sobre esse começo da obra, sendo uma espécie de primeiras impressões. Fique atento: a RegraDe3 é uma visão baseada APENAS nesses 3 primeiros episódios, NÃO sobre o anime inteiro.

8 minutos para leitura

Darwin’s Game é um anime da temporada de inverno (lembrando que aqui é verão, lá, inverno) deste ano e é baseado em uma série de mangás já bem estruturada, ou seja, a animação já traz consigo alguns fãs.

O mangá da série começou a ser publicado em 2012 pela editora Akita Shoten, sendo a história e ilustração da dupla FLIPFLOP. A obra já está em seu 19º volume e, a dupla já avisou que está entrando no seu arco final.

Só para não passar em branco, a dupla FLIPFLOP é formada por Shū Miyama (roteiro) e Yuki Takahata (ilustração).

Porém, só esses dados obviamente não significam que o anime já pode ser considerado bom antes mesmo de vê-lo. Afinal, nem sempre a história de um mangá funciona tão bem em animação, ou vice-versa.

Por exemplo, na minha opinião, posso citar “O Jardim das Palavras” (Kotonoha no Niwa), que, para mim, em mangá não funcionou.

darwin's game elenco reunido
  • Gêneros: Suspense/Ação
  • Estúdio: Nexus
  • Material: Mangá (em andamento, atualmente com 19 volumes)
  • Episódios: 11
  • Novos episódios: Sábados

Com score acima de 7,00 no MyAnimeList, a obra segue com uma percepção acima da média dos telespectadores.

O estúdio, Nexus, foi fundado em 2012, ou seja, comparado com alguns outros estúdios da indústria, pode ser considerado novo.

Mesmo o estúdio sendo “novato”, a qualidade gráfica de Darwin’s Game não deixa nada a desejar. Pelo contrário, a produção dos episódios é muito boa.

Assim como sua trilha sonora e imersão no suspense, pelo menos no primeiro episódio fiquei ofegante.

E o jogo é sinistro?

Uma sinopse do anime contundente seria mais ou menos dizer que:

Estamos em uma cidade no Japão, onde existe um jogo de celular que, para poder jogá-lo, você precisa ser convidado por alguém que já tenha o game.

Ao aceitar o convite, automaticamente o jogo é instalado em seu celular e, neste momento, você é picado por uma cobra digital.

darwins-game-picada-cobra
Bem vindo ao jogo!

A partir de agora, todos seus dados estão no jogo e você não tem como sair do mesmo. Ok, mas o jogo é o que? Estilo fazendinha feliz do Facebook?

Obviamente que não.

Em Darwin’s Game cada pessoa possui um poder especial, chamado Sigil, que pode ser, por exemplo, ficar invisível.

Porém, quando se está dentro de uma “partida” do jogo, todos os aplicativos do celular não funcionam, com exceção do app do game.

E as “partidas” são um combate de vida ou morte entre os jogadores.

Durante o anime, seguimos a trajetória de Kaname Sudou, um estudante de 17 anos, que, ao ler a frase “free to play“, fica empolgado com o convite recebido de seu amigo, Hamada.

Então a trama se desenrola com Kaname tentando entender como funciona seu Sigil e querendo se livrar do aplicativo Darwin’s Game.

Mas… o que torna Darwin’s Game um anime de suspense?

No primeiro episódio, de cara nos deparamos com um jovem fugindo de um monstro que parece ser invisível. Digamos que neste primeiro embate, as coisas não rolaram de maneira favorável ao garoto.

Acontece então um “night skip“. Ou seja, amanheceu. Estamos na sala de aula com Kaname, que está prestes a aceitar o convite do amigo para entrar no game. E ele o faz.

O garoto acorda desorientado na enfermagem da escola, logo após receber a picada da cobra digital do jogo. Resolve então voltar para casa, pois não se sente bem.

Então, no metro, meu caro leitor, é onde “a merda garra” (como diria o pessoal aqui da minha cidade).

Vale só um offtopic aqui: eu sou extremamente cagão sinto muito medo com terror/suspense que envolva coisas de crianças, tipo palhaço, bonecos amaldiçoados ou coisas que aparentemente deveriam ser fofas, mas não são.

E, neste momento no metro, nosso protagonista recebe o convite para uma “partida” com o mascote do time de beisebol da cidade.

darwins-game-mascote
Pernas pra que te quero!

Não irei aqui falar o que aconteceu, afinal o intuito do RegraDe3 não é dar spoiler, mas sim apenas dar um parecer do que achamos dos 3 primeiros episódios da série.

Cronologicamente falando…

Porém meus amigos, o primeiro episódio valeu pelos três. Até porque o segundo episódio foi um pouco mais tranquilo, já que serviu para contextualizar um pouco mais do jogo em si.

Neste segundo episódio, fomos apresentado a imensidão do mundo de Darwin’s Game, quando digo “mundo”, enfatizo as pessoas que estão jogando o jogo, pois possuem uma forma diferente de viver das outras pessoas.

E outra, dentro do jogo você pode participar de clãs ou seguir sua jornada sozinho. Enfim, as regras do game neste segundo episódio foram muito bem explicadas.

Já no terceiro episódio trouxe de volta o clima de suspense, mas a brincadeira da Jornada do Herói (se você quiser entender melhor o que significa o termo, clique no link) do protagonista ir recrutando amigos, nos tira um pouco do clima dark do primeiro episódio.

Na real, lendo o artigo já postado na Cúpula, da para perceber exatamente cada ponto da jornada sendo construída – inclusive na sequência exata dos passos.

Além de expôr o protagonista numa nova modalidade de “partida”: um Battle Royale misturado com caça ao tesouro. Afinal, se fosse só combate entre jogadores o anime ficaria muito monótono.

Por que fazem uma opening que fala demais?

Um aspecto que me chateou bastante foi a opening de Darwin’s Game, porque ela mostra muita coisa. Isso estragou a imersão sinistra do primeiro episódio.

Nela, fácil, fácil, você identifica quem é bonzinho e quem são os vilões, sem nem mesmo terem aparecido na animação.

Ponha sua conta em risco assistindo isso aí

Infelizmente, o anime pecou um pouco em permanecer no estilo dark do suspense, pois na minha opinião, o fato suspense/terror deveria ser o foco.

No entanto, em apenas 3 episódios, conseguiram me tirar do frenes para me levar a um shounen qualquer (e a obra é considerada um seinen ainda por cima).

Outro aspecto que antes de começar a ver eu li sobre foi o ecchi da obra. Mas, pelo menos até o momento, tivemos apenas uma cena com ecchi forçado.

Cena essa exagerada? Sim, com toda certeza! E, como todo “bom” ecchi, desnecessária ao extremo. Porém, em três episódios apenas uma. Estamos no lucro.

Finalizando…

Sinceramente, até tenho um pouco de curiosidade para ver os próximos passos da jornada do herói se concretizar, mas espero que o anime volte um pouco em sua essência de terror/suspense.

Essa pitada dark é a pimenta deste anime. É ela que faz você ficar vidrado sem piscar o olho esperando o que está por vir.

Como disse no início, o material original é um mangá (que talvez seja um pouco mais horripilante) mas, estou evitando ler algo para não tomar spoiler.

Na confecção deste artigo, apenas vi as imagens que aparecem no Google quando se faz a pesquisa pelo nome Darwin’s Game.

Espero também ver novas modalidades de partidas, mas sem precisar comprar o “season pass” para isso.

Brincadeiras à parte, contudo, estou com a expectativa baixa para os demais episódios. Espero estar enganado.

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Escrito por

Hugo Brogni

Escritor

Inciante | Barbudo | Pseudo marombeiro

Criciúma - SC

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