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Análise

Sabikui Bisco | Primeiras impressões

Sabikui Bisco fez por merecer o status como uma escolha trovejante da temporada!

Em nossas RegrasDe3, os autores assistem os 3 primeiros episódios de um anime novo lançado na respectiva temporada. Após isso, eles escrevem uma análise sobre esse começo da obra, sendo uma espécie de primeiras impressões. Fique atento: a RegraDe3 é uma visão baseada APENAS nesses 3 primeiros episódios, NÃO sobre o anime inteiro.

7 minutos para leitura

ACERTAMOS! ACERTAMOS! Sabikui Bisco é, merecidamente, uma das escolhas trovejantes da temporada de 2022. Ponho minha mão no fogo, e já adianto que esse texto será completamente unilateral.

Por que? Porque eu ADOREI o anime.

Premissa original e interessante, personagens com personalidade marcante, um wordbuilding que promete, animação acima da média, e uma direção inteligente. Daria até para rasgar mais elogios, mas vou parar por aqui.

Vem comigo que se você sair desse texto sem estar convencido de assistir o anime, eu falhei.

E eu não gosto de falhar.

Sabikui Bisco visual oficial
  • Gênero: Ação, Aventura, Fantasia
  • Diretor: Ikariya, Atsushi (sem direções no portfólio)
  • Estúdio: OZ (sem animes no catálogo)
  • Material: Light novel
  • Onde assistir: Crunchyroll
  • Novos episódios: Terça-feira

Eu não sou muito fã de champignon, mas essa premissa chama atenção!

KKKKKKK que piada HORROROSA! Mas sabe o que não é horrorosa? A premissa de Sabikui Bisco.

Estamos num mundo distópico, onde a humanidade vive sob uma ameaça constante: o Vento Ferroso, como chamam na tradução da Crunchyroll. Esse vento faz com que as pessoas fiquem com manchas em seu corpo. Estas chamadas de “ferrugem”, e vão aumentando com o tempo, prejudicando a saúde da pessoa como um todo.

A ambientação é um tanto quanto cyberpunk, mas daqueles mais estilo Mad Max, e não Akudama Drive. É algo mais… destruído, seco, triste. Menos brilhoso, e mais poeira. Acho que deu de imaginar, né?

Aparentemente, os Guardiões de Cogumelos são os principais vilões para a sociedade. Todos acreditam que essa doença, esse vento, é por conta dos cogumelos, e como são esses guardiões os responsáveis por defender os fungos (acho que são fungos, né? não lembro de biologia), acaba que saem como vilões da história.

Porém, não é bem assim que a banda toca.

Na verdade, logo se descobre que os cogumelos são, na verdade, a cura para essa doença, sendo os guardiões os principais responsáveis, então, pela salvação da humanidade.

Bisco, o protagonista, é um desses guardiões. Cabeça esquentada, cabelo vermelho, super forte. Clássico!

Panda, o segundo protagonista, é um médico bonzinho até demais que dedica sua vida para salvar o máximo de pessoas que puder, mas principalmente, se preocupa com sua irmã, pois o estado da “ferrugem” dela já está bem avançado.

Ainda não temos muitas informações, mas o que temos é irado!

Não se sabe quantos guardiões de cogumelos temos naquele mundo, ou sequer porque existem ou como treinam. Também não temos ideia de como de fato o Vento Ferroso começou.

Ainda não sabemos como exatamente os cogumelos são curativos, e também nem como está o estado do resto do mundo fora da cidade em que se passa os eventos dos três primeiros episódios.

Mas eu ligo?

Não ligo.

Afinal, tudo o que Sabikui Bisco se propõe a entregar nesse começo funciona muito bem para ditar o ritmo da série, e já estabelece o provável ponto final:

Bisco quer encontrar o cogumelo super-master, o Comedor de Ferrugem (que em japonês se chama Sabikui, onde Sabi é “Ferrugem” e “Kui” é “Comedor”). A ideia é salvar alguém querido para ele, acho. Panda precisa entrar na jornada devido aos acontecimentos iniciais da história, mas o motivo é plausível e convence.

Isso tudo, somado a diversos diálogos orgânicos que servem para ensinar o que precisamos saber para o funcionamento daquele mundo, nos permite vislumbrar um futuro muito interessante para o anime. Sério, aquela jornada shounenzão incrível que já vimos em muitos por aí.

Hype!

Personagens muito legais! E um caranguejo doidão!

Todos os personagens que possuem um pouco de tempo de tela conseguiram entregar “atuações” convincentes, fazendo com que você se apegue a alguns, enquanto cria ranço de outros.

Suas interações são legais, e mostram que eles agem por conta de convicções próprias, que apesar de ainda não expostas para nós, parecem interessantes (porque os personagens em si são).

Temos alguns esquemas de facções citados, brigas de políticos, organizações militares, os guardiões, os civis… diversos núcleos, o que tornam o worldbuilding ainda mais irado.

Ah, e claro, existe um caranguejão chamado Akutagawa! Eu só me pergunto como ele corre reto….

Como? Por quê? Não sei. A pergunta é: Importa?

Eu respondo: NÃO!

Porque é IRADO! Ignorei 100% o fato de ser em CGI, e simplesmente adorei a margem para fauna diferenciada que Sabikui Bisco pode entregar.

akutagawa em sabikui bisco
Brabo!

Ah, e claro que a flora já tinha potencial de ser algo doidera desde o começo, afinal, cogumelos estão no plot principal do anime. Adoro obras que trabalham ecossistemas como um todo, tipo Made in Abyss. Não espero algo nesse nível, mas é sem dúvidas algo a ficar atento.

Ação frenética, e uma direção controlada

Nesses três primeiros episódios já conseguimos ver que o pau vai comer solto na maioria dos episódios, porque, afinal, nosso protagonista é erroneamente considerado um dos responsáveis por toda a desgraça daquele mundo.

E as trocas de soco são bem coreografadas e, o que me chamou a atenção: são muito bem animadas também! O estúdio OZ tem zero animes no catálogo, mas se estreou com algo assim, acho que é motivo de orgulho.

Algo que dá uma aumentada relevante no ritmo das lutas é que existem muitos cortes de câmera na hora dos golpes.

Em alguns momentos, ficaram até rápidos demais, mas na maioria das vezes ficou legal, porque adicionou mais “impacto” nas porradas e ainda diminui o custo de produção. Afinal, menos frames serão desenhados e animados. Fizeram algo parecido em The God of High School (mas talvez você nem lembre…).

Mas o que mais me surpreendeu foi a direção mesmo. A ideia de ficar apresentando os fatos e personagens por meio de trechos da história sendo contados no presente e no passado, ao mesmo tempo, deixou tudo bem interessante. Não ficou confuso, porque no passado era de dia, e no presente era de noite.

Dessa forma, você ficava se situando na motivação dos personagens e na ordem dos acontecimentos numa ordem não-cronológica, e por conta de ter sido bem feito, a curva de interesse só subia (se ficasse confuso, a direção perderia o espectador, e seria ruína total esses 3 episódios).

O material original é uma light novel então, ao meu ver, só pode ter sido mérito da produção do anime. Afinal, essa técnica só funcionaria bem assim no audio-visual.

capa da light novel sabikui bisco
Capa da light novel

Finalizando as primeiras impressões de Sabikui Bisco

Tentei sintetizar para não prolongar demais aqui, mas algo é fato: eu gostei bastante, e acho que você deveria com certeza dar uma chance. Sempre gostoso acertar as escolhas trovejantes da temporada!

E olha que eu nem mencionei que o rockzão pesado que toca nas cenas de ação deixa tudo ainda mais irado e adiciona muito “peso” para as lutas. BOM!

Esse anime promete ter tudo aquele que qualquer fã de shonen de porrada curte, e ainda com um teor um pouco mais sério, então quem abraça algo “mais seinen” também pode curtir.

Vou continuar assistindo, com toda certeza.

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Escrito por

André Uggioni

Co-Fundador

Host do CúpulaCast

Criciúma - SC

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