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Análise

Shiroi Suna no Aquatope | Primeiras Impressões

Seria Shiroi Suna no Aquatope uma “fogueira dos sonhos”?

Em nossas RegrasDe3, os autores assistem os 3 primeiros episódios de um anime novo lançado na respectiva temporada. Após isso, eles escrevem uma análise sobre esse começo da obra, sendo uma espécie de primeiras impressões. Fique atento: a RegraDe3 é uma visão baseada APENAS nesses 3 primeiros episódios, NÃO sobre o anime inteiro.

9 minutos para leitura

O que falar desse Shiroi Suna no Aquatope que mal conheço e já considero pakas? – Brincadeiras à parte, Shiroi Suna no Aquatope, ou The Aquatope on White Sand, é um anime bastante agradável de acompanhar.

A princípio, a premissa do anime não me chamou tanto a atenção, embora goste bastante de slice-of-life, ele não parecia ter muito a oferecer. Mas bem, me enganei e o anime me ganhou rapidamente em dois pontos: primeiro com um trailer muito bonito me comprou no sorteio das regras de 3. E depois quando comecei a assistir, pois a obra se utiliza bem de sua ambientação.

Aliás, ele figurou entre nossas Escolhas Trovejantes da Temporada, então vocês devem estar se perguntando… Será que atinge às expectativas?

Shiroi Suna no Aquatope visual oficial
  • Gênero: Slice-of-life
  • Estúdio: P.A. Works (Angel Beats!, Shirobako)
  • Material fonte: Original
  • Episódios: 24
  • Diretor: Shinohara Toshiya (Irozuku Sekai no Ashita kara, Kuroshitsuji)
  • Novos episódios: Todas as Quintas
  • Página do anime na Cúpula e no MAL

Duas meninas se conheceram nas ruínas de um sonho danificado

À primeira vista abandonando seu sonho de ser uma idol em Tokyo, Fuuka Miyazawa é uma jovem um tanto desanimada que, de forma impulsiva e irresponsável, decide fugir de casa – ou melhor dizendo – não voltar para sua casa em Morioka.

Assim, ela compra passagens de avião e vai para… A ilha paradisíaca de Okinawa, tudo sem avisar ninguém. E até fica surpresa de ter mesmo feito isso com a cara e a coragem.

Contudo, é graças a essa aventura irresponsável, a ajuda de algumas pessoas gentis e uma experiência fora do comum, que ela vai parar no nosso palco principal: o mágico Aquário Gama Gama. Que é dirigido pelo avô da teimosa garota Kururu Misakino, e também dirigido por ela mesma durante suas férias de verão.

Aliás, essa obra transpira verão do começo ao fim, desde a localização de sua história até o foco principal ser um aquário, nas férias de verão.

Ademais, Fuuka impulsiva começa a trabalhar no aquário. E bem, ela não se dá muito bem de início. Ao menos não até entender o quanto os animais do aquário, e o próprio Aquário Gama Gama, são importantes para Kururu. Bem como, conhece melhor alguns rostos importantes para a história, e ela também descobre que o aquário está pra fechar

Assim sendo, decide revelar para Kururu quais motivos à levaram até Okinawa, estabelecendo melhor seu relacionamento (que acredito, florescerá bem agora). Decidindo, por fim, ajudá-la ao máximo em seu plano de salvar o aquário.

Fuuka pedindo para trabalhar com Kururu, em Shiroi Suna no Aquatope

Afinal, o Aquário Gama Gama é não só o amor, mas também o sonho de Kururu. E de lutar e sofrer por sonhos a Srta. Fuuka Miyazawa entende…

Entre Folclore e… Iyashikei?

Conforme falei lá no inicio, a ambientação dessa obra me ganhou. Okinawa não é uma localização muito explorada em animes e mangás. E eles ilustram a ilha com suas paisagens coloridas e vívidas de forma muito bela.

Os cenários são bem detalhados, acompanhados por uma trilha sonora bastante leniente, que complementa bem seu ambiente. E a abertura, Tayutai, Nanairo por Arcana Project é linda e mostra bastante do que a animação tem a oferecer:

De forma idêntica, aproveitando ainda da região, a obra nos apresenta o Kijimuna, um youkai, ou espírito, bastante comum no folclore da ilha, e ligado à “mágica” presente no aquário e os encontros destinados a acontecer entre as pessoas dali.

Ademais, os traços e a animação impressionam mesmo no trabalho com as cores que empregam. Também com seus personagens, cheios de personalidade. Ele se utiliza um pouco de CGI, como nos carros na rua ou os próprios animais do Aquário, e esse é o único ponto que “dá pra torcer o nariz” um pouco.

Fuuka cercada por peixes em Shiroi Suna no Aquatope

Isso por que, para dar um exemplo: todas as vezes que aparecem os cavalos marinhos, eles estão quase sem nenhum detalhe ou cor, em um aquário praticamente vazio. Ressalto que são momentos pequenos, e acabam por aí.

Agora, citei Iyashikei que é um subgênero de slice-of-life que gosto muito. Dizem que obras nesse subgênero são projetadas para tem um efeito “de cura” no espectador. Entre as que gosto posso citar Mushi-Shi, que recomendei num dos Listões aqui a Cúpula.

Dessa forma, trazendo traços do subgênero, Shiroi Suna no Aquatope é muito relaxante e agradável de acompanhar. É um anime sobre os sonhos das pessoas, feito pra você ver no fim daquele dia cansativo, para talvez fazê-lo derramar algumas lágrimas, e aquecer de leve seu coração.

Finalizando as primeiras impressões de Shiroi Suna no Aquatope

Por fim, aviso: Shiroi Suna no Aquatope avança sua história bem devagar, ao ponto que achei estar vendo One Piece no primeiro episódio. Pois aconteceram muitas coisas, mas com a impressão que não aconteceu quase nada. Assim, provavelmente não vai agradar à todos os gostos.

Placa artesanal da entrada do aquário, escrito: Bem vindo ao aquário Gama Gama.
Bem vindo!

Todavia, isso se resolve nos episódios seguintes, quando contextualiza o que ocorreu e dá um panorama melhor da mente e vida de ambas as protagonistas. Em suma, se gosta do gênero, assista sem medo!

Terminando enfim, estou achando o anime muito gostosinho de assistir. Sim, ainda que não possa afirmar que ele merece seu lugar nas nossas Escolhas Trovejantes, com toda certeza já mereceu seu lugar em meu coração… E estou torcendo para elas conseguirem salvar o aquário!

E vocês, o que é que estão achando?

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Escrito por

Luiz Rudolf (Matahashi)

Escritor e Faz Tudo

Curioso, Mangazeiro, defensor de Slam Dunk e divulgador da palavra de Yotsubato!

São José dos Pinhais - PR

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