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Análise

The Faraway Paladin (Saihate no Paladin) | Primeiras impressões

The Faraway Paladin é sobre família (e faz bem o feijão com arroz)

Em nossas RegrasDe3, os autores assistem os 3 primeiros episódios de um anime novo lançado na respectiva temporada. Após isso, eles escrevem uma análise sobre esse começo da obra, sendo uma espécie de primeiras impressões. Fique atento: a RegraDe3 é uma visão baseada APENAS nesses 3 primeiros episódios, NÃO sobre o anime inteiro.

9 minutos para leitura

The Faraway Paladin, ou Saihate no Paladin, ou ainda O Paladino de Tão Tão Distante (um abraço pros fãs de Shrek), é mais um dos animes da temporada de outono 2021 que vi bastante gente falando. Afinal, não é sempre que vemos um autor japonês interagindo com a comunidade brasileira em português. Isso já melhora nossas primeiras impressões, né!?

Fofo, né?

De cara, já é bem animador ver que há esse cuidado por parte de alguns autores de light novels e de mangás em interagir com fãs em escala global. O tempo de fazer animes e obras apenas para o Japão já se foi, e ver a indústria mudando aos poucos é gratificante.

Vi muita gente falando que só por essa interação de Yanagino já se viram com vontade de assistir The Faraway Paladin. No meu caso, contudo, já estava nos planos, desde a sinopse. Ver o trailer logo depois fortificou um pouco mais minha vontade, inclusive.

Mas já adianto: enquanto fiquei cativado em certos, fui tapeado em outros.

Saihate no Paladin anime visual oficial
  • Gênero: Aventura, Fantasia
  • Estúdio: Children’s Playground Entertainment (Citrus).
  • Material: Light novel
  • Onde assistir: Crunchyroll
  • Novos episódios: Sábados

Um bebê, um esqueleto, uma múmia e um fantasma

The Faraway Paladin começa desse jeito mesmo, nos apresentando uma família bem… atípica.

Intencionalmente sem muito contexto, somos introduzidos à um mundo mágico, onde acompanharemos a história de Will, um bebêzinho humano que, aparentemente, será criado por monstros mortos-vivos.

will bebê chorando em meio de vários lençóis

Na história, então, acompanharemos o dia a dia de Will enquanto ele cresce com seus pais adotivos, aprendendo o melhor das 3 artes: a arte da espada com o esqueletão Blood, a fé com a múmia sacerdotisa Mary e magia com o mago fantasma Gus.

Sendo assim, já temos o alicerce perfeito para termos o clássico protagonista fortão que domina diversas áreas, o que dá a entender que teremos desafios à frente, e a ação se intensificará cada vez mais ao longo dos episódios.

Porém, mesmo que eu ache que a ação vai intensificar e a aventura vá começar, por hora, o que posso afirmar é que é um anime ótimo para ver para se sentir “em casa”.

Digo, chegaremos a ver um ritmo mais rápido aqui junto com pancadaria (acho), mas, agora, nada é feito com pressa, e temos vários painéis bem bonitos que conversam bem com a trilha sonora que ora é calma e serena, ora fica mais em tom de suspense. A voz de Will é, para mim, muito relaxante. É o tipo de voz que te acalma ao ouvir, e aumenta o conforto ao assistir.

O bacana é que a narrativa desses 3 primeiros episódios é bem leve, amplificando o tema “família”. Afinal, estamos literalmente só vendo o dia a dia desses personagens, enquanto vemos a evolução de Will.

Estudar, treinar, interagir com seus pares. Falhar, aprender, ter sucesso. Se divertir, conversar. Evoluir.

Viver.

Não seria isso uma boa forma de definir “viver em família”?

Pai é quem cria, porra! É isso ai

The Faraway Paladin, contudo, vem sendo um desafio para mim

Na introdução falei que fui tapeado. E fui mesmo. Curte a sinopse:

“Na cidade arruinada dos mortos, longe da civilização humana, vive uma criança humana chamada Will. Ele é criado por três mortos-vivos: Blood, o heroico guerreiro esqueleto; Mary, a elegante múmia sacerdotisa; e Gus, um mago fantasma rabugento. Os três ensinam ao garoto tudo o que sabem, e o enchem de muito amor. Um dia, o garoto começa a se perguntar: “quem sou eu?”. Ao desvendar os mistérios dos mortos, escondidos nesta terra distante, Will aprende sobre a piedade e amor dos deuses bons, e a paranoia e loucura dos deuses maus, e embarca numa jornada para se tornar um Paladino.

ONDE está escrito algo que indique que é isekai? Simplesmente não está. Não sei se eu mesmo me tapeei não pesquisando mais sobre a obra, mas a sinopse oficial que encontrei antes de assistir foi essa aí. Mas The Faraway Paladin é, de fato, isekai.

Talvez seja uma estratégia justamente para fazer as pessoas evitarem fazer primeiras impressões julgando “pela capa”, e nem darem uma chance. Entretanto, pra mim, esse tiro sai pela culatra em 2 pontos.

Primeiro porque aqui parece que o elemento isekai será o clássico: existe um outro mundo, eu era um fracassado, e isso não vai mudar em praticamente nada a história. Poderia só ser um mundo normal de fantasia e ninguém questionaria nada, acredito.

Segundo porque a obra “mente” para você. Algo parecido aconteceu recentemente com Mieruko-chan, que apesar de fazer seu papel, enganou muita gente não colocando uma tag “ecchi” nos gêneros oficiais mesmo tendo ecchi pra cacete. Claro, este é um ponto bem pessoal.

Os pontos fortes de Faraway Paladin dão uma amenizada nessa crítica, mas ainda é uma crítica válida.

E o desafio continua…

Aqui já é algo bem pessoal, mas é válido porque sei que muitos aí também estão com um problema parecido. E esse problema tem nome. Na verdade, dois nomes:

The Beginning After the End (light novel e webtoon) e Mushoku Tensei (light novel e anime).

Então se você, assim como eu, já consumiu alguma dessas obras, verá muitas semelhanças. Logo, fica bem difícil não comparar durante a experiência.

Todos são isekais, que começam com protagonistas com memória da outra vida, que são basicamente prodígios, sendo criados por pais (ou no caso de Paladin, monstros) que ajudam esse protagonista a despertar esse potencial. O worldbuilding em si promete ser bem parecido.

Comparando diretamente com Beginning, o protagonista é basicamente o MESMO em aparência, e suas jornadas são bem parecidas (nesse começo, pelo menos).

E comparando com Mushoku, o “eu do outro mundo” era uma fracassado (apesar de no caso de Mushoku ser mais pesado). O lado bom é que Paladin parece passar longe do ecchi forçadão, o que soma uns pontos comigo, já que Mushoku perde muito potencial ao ficar insistindo em tetas e bundas.

Mushoku Tensei dedstacada da regrade3
A jornada do Rudeus é parecida. Trabalha “família”, mas também tem mais foco no treinamento.

Digo que é um “desafio” porque tanto The Beginning After the End, quanto Mushoku Tensei, são, em suma, mais interessantes do que The Faraway Paladin.

Mas é claro, ainda não vi Paladin até o final. Posso mudar de opinião.

Finalizando as primeiras impressões de The Faraway Paladin

Existe a chance de o autor chegar a esse texto, então, de coração agradeço o interesse em conversar com nós brasileiros, aqui do outro lado do planeta. Espero de verdade que a maioria das pessoas encontrem The Faraway Paladin e consigam tirar do anime tudo o que você almeja que seja tirado. Sigam o autor para ficar por dentro!

Porém, preciso ser franco ao fazer essas primeiras impressões. A obra não engrenou tanto assim comigo porque eu já tenho o viés de outras duas que são, infelizmente, muito parecidas. Se o espectador nunca consumiu qualquer um dos dois que citei, com certeza vai encontrar mais satisfação ao assistir The Faraway Paladin.

A animação em si não é nada de chamar atenção, então se está esperando algo na pegada de Takt Op. Destiny, outro anime hypadinho da temporada, abaixem as expectativas.

Enfim, não é que eu achei ruim nem nada do tipo. Eu só achei… mais do mesmo? Mas vou continuar vendo até o final para ter a chance de ser surpreendido.

E vocês, o que estão achando de O Paladino de Tão Tão Distante?

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Escrito por

André Uggioni

Co-Fundador

Host do CúpulaCast

Criciúma - SC

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