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Quase três anos após a primeira das animações da Trilogia Godzilla (Planeta dos Monstros, A Cidade no Limiar da Batalha e O Devorador de Planetas), no dia 6 de outubro com previsão de estreia em seu catálogo em 2021, a Netflix anuncia Godzilla Singular Point!
Esse novo projeto de animação original para o daikaiju (que tem recebido bastante atenção nos últimos anos com os filmes recentes e a produção do aguardado Godzilla vs. Kong), intitulado de Godzilla Singular Point (ou Godzilla SP) será uma produção original no universo do monstro, fruto de uma parceria entre os estúdios Bones, de Boku no Hero Academia, e Orange, responsável por Beastars, que pretendem unir os estilos de animação “hand-drawn”(2D) e CG (3D).
Bom, além de dois estúdios de respeito a surpresa veio também no “elenco” para esta produção.
A direção ficou por conta de Atsushi Takahashi, que foi diretor do filme de Blue Exorcist e Doraemon O Filme (2017), e contará com estreia do autor de ficção cientifica japonês Toh EnJoe, que escreveu (juntamente de Project Itoh) The Empire of Corpses.
A mangaká Kazue Kato, autora de Blue Exorcist, está responsável pelo design dos personagens humanos e Eiji Yamamori, animador conhecido por trabalhos icônicos no Studio Ghibli (como Princesa Mononoke e A Viagem de Chihiro), na criação do design do lendário kaiju.
Por último, mas não menos importante, temos na parte de composição musical Kan Sawada, que trabalhou nos filmes de Doraemon e em Yowamushi Pedal.
O que devemos esperar de algo nessa magnitude?
Por fim, não possuímos muitas informações sobre a história, porém com um time destes é difícil não esperar que a animação tenha uma ótima qualidade. Os fãs do Rei dos Monstros agradecem.
Um pouco mais sobre o assunto…
O ponto positivo dessa estreia é sem dúvida a equipe técnica envolvida, mas sempre é bom manter um pé atrás em relação a produções da Netflix…
Animes já tem uma linguagem consolidada, uma fórmula que se repete, e que por vezes se eleva em qualidade. Esse equilíbrio tem de ser redescoberto ao se adentrar em novos horizontes, ou seja, produzir animes para o público ocidental. Espero que acertem a mão, e não entreguem um produto feito para “inglês” ver.
O cenário de Godzilla oferece grandes possibilidades, mas será uma pena caso ele seja “infantilizado”, para abranger um público mais amplo, ou mesmo simplificado, com elementos narrativos mais degustáveis, por assim dizer.
Mas nem tudo são espinhos. A aposta em uma história original pode dar vida a uma nova era para a franquia. Digo isso em relação ao campo das séries animadas, pois bem sabemos que o pai dos Kaijus ressurgiu com força na cultura pop anos atrás. Hideaki Anno que o diga.
Aliás, recomendo fortemente assistirem a versão do velho Anno de Godzilla. É um exemplo único de como transpor a personalidade e a técnica de um diretor de animações entre mídias diversas, vulgo live-actions.
Essa notícia foi feita pelo Jeferson e pelo Luiz Henrique. Ambos autores que estão em fase de adaptação aqui da Cúpula! Deixe seu feedback!
Fontes: Crunchyroll, ANN e ComicBook
