Começo aqui deixando claro que estou, de fato, bem impressionado com Munou na Nana. Primeiro, porque foi um dos animes mais interessantes que tive a chance de ver 3 episódios nessa temporada. Segundo, porque não lembro de ter visto nada muito parecido por aí. Terceiro, porque ele tem um PUTA primeiro episódio, e eu respeito muito primeiras impressões.
Ah, aliás, esse anime é daquele estilo The Promised Neverland, ou Deca-Dence; quanto menos você sabe, melhor.
Então, se você não quer ter nem uma gotinha sequer de spoiler, eu fortemente aconselho que pare a leitura e vá assistir (pelo menos o episódio 1) antes de ler essa RegraDe3.
- Gênero: Escolar, Magia, Suspense, Psicológico
- Estúdio: Bridge (Fairy Tail 2014)
- Material fonte: Mangá
- Episódios: 13
- Novos episódios: Quarta-feira
- Página do anime (na Cúpula) (no MAL)
Ficou? Beleza…
É óbvio que eu não darei spoilers que comprometam sua experiência. Quem veio até aqui, já está preparado para saber onde está o ponto que me impressionou no anime, então, continue por sua conta e risco.
Em Munou na Nana, a humanidade foi, aparentemente, foi atacada por seres conhecidos como ‘inimigos da humanidade‘. Este seres, descritos como grandes feras, com dentes e garras poderosas o suficiente para fazer sua carne parecer pudim, agora, estão à solta pelo mundo.
Contudo, nem tudo está perdido.
Os humanos criaram uma escola especial que cuida de adolescentes (óbvio) que possuem poderes especiais. Nesta escola, essas crianças treinam e se aprimoram para, um dia, poderem lutar de frente contra os inimigos da humanidade e, então, salvar a humanidade.
Ou pelo menos é isso que nós achamos que é…
Um primeiro episódio impressionante!
O anime começa com um ar completamente de anime-escola-magia-genérico. Nos apresenta o protagonista “fracassado”, menosprezado por todos, mas que ao mesmo tempo tem certa ambição.
Logo depois, uma nova linda garota é transferida para essa escola, e ela, obviamente, começa a trocar ideia com o protagonista isolado. Por que? Porque sim!
Afinal, é só mais um genéricozão chato, certo?
Errado!
Claro, tudo que eu falei de fato acontece. E o anime é muito bem sucedido em nos fazer acreditar que realmente teremos tal história clichê. Só que Munou na Nana apresenta uma reviravolta que, como mencionado na introdução dessas primeiras impressões, eu não lembro de ter visto nada assim. Não dentro dessa temática de “escola de magia”, pelo menos.
Não entrarei em detalhes pois acredito que somente falar que tudo o que nós sabíamos (que já era pouco) é subvertido nos segundos finais do episódio, e você termina com cara de “beleza, wtf?”.
Arrisco dizer que muitos até voltam a cena, para ter certeza de que o anime não, sei lá, mudou para outro aleatório no último momento.
Mas não, não mudou. Isso é Munou na Nana, aparentemente.
Não será um anime de escola de magia. Será um anime de infiltração, com assassinatos em série e, ainda, com investigação a lá Death Note (nas devidas proporções, é claro).
Munou na Nana não é o que parece!
Então, sim, Munou na Nana não é apenas mais um na fila do pão.
Na verdade, arrisco dizer que esse anime é o padeiro, mas o padeiro está disfarçado de atendente.
E o atendente, que é quem dá o pão na sua mão, na verdade está na fila, querendo pegar o pão. Mas o padeiro não sabe disso.
É, é isso ai. Nem tente reler, porque nem entendi nada que eu escrevi.
Mas é algo assim o nível de plot-twist do primeiro episódio: doidera, mas interessante. E eu não preciso da sua opinião sobre minha história da fila do pão ter ficado de fato interessante ou não.
Em Munou na Nana, continuando, não temos só uma quebra de expectativa com relação a trama. Os personagens, suas convicções, a construção de mundo, e até os papéis invertem. Tudo muda com o final do primeiro episódio.
E eu achei isso puta interessante.
Obviamente que vi muita gente falando “ah, vamo lá ve o Death Note de escola de magia”. Ou, “vamo vê o anime de investigação bobinho”. Sei lá, eu relevo esses comentários, mesmo porque, de fato, o anime não é tão revolucionário assim.
Todavia, é, de fato, interessante. Ainda mais depois de eu passar por bombas como Noblesse e King’s Raid, que, sinceramente, foram só decepção. Logo, a quebra da minha expectativa elevou bastante meu ânimo para ver Munou na Nana.
Eu não faço ideia do que teremos daqui para frente em Munou na Nana…
E isso é ótimo!
Sério, eu terminei os 3 primeiros episódio, e, novamente, nossa expectativa é quebrada com a revelação de uma característica peculiar de um personagem importante na trama.
Tudo que nós conseguimos pensar é: caramba, como que isso vai para frente agora? Como diabos esse problema será solucionado?
Eu não faço ideia. E por isso, repito: achei ótimo!
Eu já notei faz um tempo que eu sou um cara que gosta dessa quebra de expetativa em animes. Mas quando é para positivo, claro. E reforço que isso é algo completamente pessoal, ok? Então, se você já assistiu e discorda de tudo que eu falei, tá tudo bem. Acontece.
Acho que um paralelo que preciso traçar aqui é que, ao mesmo tempo que cresce meu interesse, cresce meu medo de algum possível Deus Ex Machina maluco apareça para resolver problemas do futuro.
Ainda mais porque, até agora, as soluções encontradas foram bem legais, e realmente fizeram sentido.
Finalizando as primeiras impressões de Munou na Nana
O diretor Ishihira Shinji me entregou, até então, uma narrativa bem convincente e legal de acompanhar. Não li o material original (mangá), e nem pretendo. Portanto, posso dizer que o anime tá bem bacana.
Quanto ao estúdio Bridge, só posso dizer que o anime está bonito. Mas deu, nada demais. Design tá bem normal, paleta bem normal, trilha bem normal, tudo bem normal. Talvez essa seja parte da intenção para quebrar nossa expectativa no final do primeiro episódio… Ou tô procurando pelo em ovo?
Por fim, concluo que não vou mais assistir Munou na Nana.
MAAAAS somente para deixar os episódios acumular e eu assistir tudo de uma vez só quando acabar.
Para fechar, como disse a Helena: tô adorando o anime pq achei que ia ser Boku no Hero, mas na verdade é Among Us!