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Análise

Full Dive: The Ultimate Next-Gen Full Dive RPG(…) | Primeiras impressões

Full Dive começa surpreendentemente não tão mal assim

Em nossas RegrasDe3, os autores assistem os 3 primeiros episódios de um anime novo lançado na respectiva temporada. Após isso, eles escrevem uma análise sobre esse começo da obra, sendo uma espécie de primeiras impressões. Fique atento: a RegraDe3 é uma visão baseada APENAS nesses 3 primeiros episódios, NÃO sobre o anime inteiro.

9 minutos para leitura

Full Dive: The Ultimate Next-Gen Full Dive RPG Is Even Shittier than Real Life!. Só pelo tamanho do nome desse anime, pela sinopse, pelo visual oficial e pelo material fonte você já pensa: lá vem bomba. Pois é, foi o que eu pensei também. E de fato, veio. Mas a bomba não veio exatamente na intensidade que eu achei que viria. Afinal, mesmo sendo um anime que, até então, é super esquecível, sem rumo e mediano, ele ainda não se estragou entregando o óbvio.

Isso por si só já é um mérito, será? Enfim, vamos ao que interessa: as primeiras impressões de um autor que já está saturadíssimo de animes desse estilo mas que infelizmente foi tristemente sorteado presenteado com Full Dive durante nossa reunião das RD3.

Full Dive The Ultimate Next-Gen Full Dive RPG Is Even Shittier than Real Life visual oficial

Afinal, Full Dive não é o que parece ser?

É muito doido eu, logo eu, estar escrevendo isso, mas os primeiros três episódios de Full Dive não são ruins.

Eles são só simples demais e isentos de trama. Isso poderia classificá-los como “ruins”? Em condições normais, sim. Porém, Full Dive é um título que traz consigo uma elevada carga de pré-conceito. Afinal, como antes falei, tudo neste anime indica que ele será um SAO v.2.01.2 turbinado com muito mais peitos e bundas, e com uma história menos interessante. Ou seja, um lixo.

Todavia, não é bem assim.

Somos introduzidos ao mundo de Hiro Yuuki, um jovem adolescente que acredita que a realidade é uma bosta, e por isso ele se refugia dentro do mundo dos jogos. Mas, calma, ele não é como o cara de Mushoku Tensei. Hiro, na verdade, possui um passado atlético, e até tem amigos (eu acho) e é boa pinta (ou pelo menos parece ser… eu nunca consigo dizer se um personagem de anime é bonito ou não… sempre tem aquele personagem que você acha lindo e os outros personagens falam que ele é feio… eu nunca entendo).

hiro sorrindo enquanto abre janela e recebe raio de luz na face
BOM DIA KIRITOO!! E aí? Bonito ou feio?

Desta forma, temos um protagonista que foge da dura realidade entrando numa realidade fictícia, dentro de um jogo que ele gosta. Ou pelo menos era assim até ele sofrer um “golpe”, e acabou comprando um jogo meio merda que reflete o título do anime.

Full Dive: The Ultimate Next-Gen Full Dive RPG Is Even Shittier than Real Life! pode ser traduzido para algo “Cacete, a realidade desse jogo de imersão total é ainda mais merda que a vida real”. Não, não é uma tradução correta, mas expressa bem a reação de Hiro ao vivenciar um pouco do jogo.

E é isso que nós espectadores estaremos acompanhando daqui para frente.

Beleza, e qual é a trama?

Olha, apesar de “slice-of-life” não estar nos gêneros oficiais da obra eu adicionaria com um asterisco, porque, até agora, nesses três episódios, nós não temos nada estabelecido.

Não sei se essa história é sobre como ele vai se tornar o herói e derrota o Rei Demônio (sim, tem esse trope ali), se é uma história do drama que o Hiro enfrenta relacionado ao seu passado atlético (provavelmente não será) ou se é sobre ele estar num mundo, preso, e agora precisa sobreviver (mas também não é, porque ele pode sair quase sempre que quer, então não é o plot de SAO…). Eu fiquei confuso.

Não sei onde Full Dive quer chegar, e nem a mensagem que ele quer passar.

Mas… Talvez seja essa a ideia mesmo.

Nem sempre animes precisam ser ambiciosos o suficiente para te deixar de queixo caído com tramas super bem elaboradas e construções de mundo de tirar o chapéu. As vezes, Full Dive quer ser só uma comédia bobinha que se vende como um ecchizão pesado mas, na verdade, nem abusa desse recurso narrativo (e isso é surpreendente).

Ainda sobre o ecchi, eu acho que o anime só não usou e abusou disso AINDA, porque me nego a acreditar que um anime que bota uma menina praticamente de bunda de fora no visual não vai abusar de ecchi gratuito. Fora que a ending é, literalmente, as garotas do anime balançando a bunda, e o close está, literalmente, só na bunda delas. ME NEGO! Eles precisam usar o ecchi errado aqui, cara. Não é possível! KKKK’

Não vou me aprofundar no que eu considero “ecchi errado” aqui neste texto, mas você pode consultar nosso CúpulaCast sobre o assunto caso tenha interesse.

Então Full Dive surpreendeu por não ser tão ruim quanto parece?

Se fosse para definir em poucas palavras, sim.

Digo, ainda é bem abaixo na minha média, mas não é um anime super ofensivo e besta que dá vontade de dropar logo aos seus primeiros três episódios. Eu entrei com as expectativas mais baixas que eu podia, e concluí a experiência até que curioso com o cliffhanger do episódio 3. “Como será que a história vai continuar depois disso?”, me peguei pensando.

menina de cabelo vermelho falando com hiro baixinho
( ͡° ͜ʖ ͡°)

Além disso, o MyAnimeList me enganou novamente, igual foi com Munou na Nana. No nosso CúpulaCast de Munou Banana, falamos como o MAL enganou todo mundo botando alguns personagens como “main”, mas na verdade eles mal participam da história. A ideia foi quebrar a expectativa do espectador, acredito. E foram bem sucedidos!

A página do MAL de Full Dive PARECE ter feito a mesma coisa, pois temos como “principais” (main) 5 personagens, o Hiro + 4 garotas.

Só que, dentro desses 3 primeiros episódios, tivemos praticamente a participação de basicamente só 2 das personagens de maneira mais intensa, o que me faz pensar se eles queria me enganar dizendo que teríamos um harenzão brabo mas, na verdade, talvez não seja bem isso. Mesmo porque uma das meninas quer, literalmente, matar o Hiro. Até o “melhor amigo” do Hiro está como “main” no MAL, e quem já viu o episódio 1 entende bem minha confusão. Tô procurando pelo em ovo, né? Enfim…

Finalizando a minha quase satisfatória primeira impressão de Full Dive

Surpreenda-se ou não, Full Dive: The Ultimate Next-Gen Full Dive RPG Is Even Shittier than Real Life! não é tão horrendo quanto parece. Então se você, diferente de mim, ainda não enjoou de animes onde o protagonista é igual ao Kirito e entra num jogo, talvez a experiência para com o anime seja aceitável.

full dive protagonista com cara séria conversando com moça
“E-Eu juro que vou continuar nos trilhos!”, afirma Hiro olhando para André, que retorna o com um olhar sarcasticamente duvidoso.

Declaro aqui também que não sei se vou continuar assistindo. Acredito que não, mas realmente fiquei curioso para ver como a história se desenvolverá depois do final do episódio 3.

Não sei se irão para o clássico “foda-se, vai seguir na mesma” ou se ela vai pivotar para algo como sugeri lá em cima, tipo trabalhar um dramão em cima do trauma que o Hiro parece ter, ou ainda se o anime vai virar o que ele se vende: um harenzão com muito ecchi e sem trama envolvente.

Ah, sobre a parte técnica!

Ademais, não dediquei nenhum tópico a parte técnica do anime porque acho que ela não mereça nada do tipo. As cenas de ação real são poucas, e as poucas que tem (principalmente as do episódio 3) são bem fracas. A coreografia de combate mesmo é deveras fraca. Trilha sonora, paleta de cores, essas coisas, tudo é bem normal. Bem nota 5~7, dependendo do quanto você é exigente.

O anime foca muito na comédia, e de fato consegue desprender uma risadinha aqui e ali, mas ele acaba usando demais aquele recurso de “personagem fala algo que é normal para ele, mas pro protagonista é um absurdo, e aí o protagonista reage gritando a mesma coisa que o personagem acabou de falar”. Difícil pôr em palavras, mas releia mais uma vez que você vai entender!

Mas, era isso. Até então, Kyuukyoku Shinka shita Full Dive RPG ga Genjitsu yori mo Kusoge Dattara (o nome em japonês desse anime) não me ofendeu com seu começo, mas também não me convenceu de que será uma versão melhor de SAO. E eu nem gosto de SAO.

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Escrito por

André Uggioni

Co-Fundador

Host do CúpulaCast

Criciúma - SC

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