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Análise

RegraDe3 | Somali and the Forest Spirit tem muito potencial (e é lindo)

Somali and the Forest Spirit tem muito potencial (e é lindo)

Em nossas RegrasDe3, os autores assistem os 3 primeiros episódios de um anime novo lançado na respectiva temporada. Após isso, eles escrevem uma análise sobre esse começo da obra, sendo uma espécie de primeiras impressões. Fique atento: a RegraDe3 é uma visão baseada APENAS nesses 3 primeiros episódios, NÃO sobre o anime inteiro.

13 minutos para leitura

Somali and the Forest Spirit (Somali to Mori no Kamisama) é um dos novos animes dessa temporada de inverno (aqui, verão) e é sobre essa misteriosa, cativante e bela obra que farei minha primeira RegraDe3 aqui para a Cúpula.

Lembrando que se você ainda não sabe o que é uma “RegraDe3”, recomendo fortemente que leia esse mini-artigo aqui.

Mas, voltando ao assunto, Somali and the Forest Spirit é um anime que me chamou a atenção logo em seu trailer, pois não é todo dia que temos um anime com uma premissa dessas.

Somali and the Forest Spirit
  • Gêneros: Aventura, Slice-of-life e Fantasia
  • Estúdio: Satelight
  • Material: Web-mangá
  • Episódios: 12
  • Novos episódios: Quinta-feira

Nunca ouviu falar do anime, ou então não viu trailers? Tá de boa, vou dar uma resumida aqui sobre o enredo dessa obra que tanto me chamou à atenção.

Em suma, Somali and the Forest Spirit conta a história de um mundo dominado por diversas espécies de seres não-humanos, e que aparentemente caçaram humanos a ponto de quase causar a extinção da nossa espécie.

Certo dia, um “Golem” encontra uma garota humana, a Somali. Sendo assim, esta é a crônica da jornada que criou um elo paternal entre um membro do obsoleto “clã humano” com um guardião da floresta dos monstros…

De cara esse resumo já não te chama a atenção? Bem, para mim, chamou. E foi por isso que cliquei no primeiro episódio.

Sobre a premissa de Somali and the Forest Spirit

O anime começa nos introduzindo a um vasto mundo de fantasia, onde temos os mais variados tipos de seres vivos. Cervos com orelhas de coelho e um aspecto demoníaco, lagartos humanoides que são mercadores e até mesmo cogumelos ambulantes.

Somali and the Forest Spirit momento no restaurante

É neste mundo que você cairá ao entrar no primeiro episódio, um mundo mágico, fantástico e amplo.

Somali and the Forest Spirit ecossistema

Eu gosto da abordagem desse tipo de obra que traz um wordbuilding muito diversificado e com potencial para explorar muitos diferentes aspectos de todos os seus detalhes.

Gosto mais ainda pois, além de apresentar uma variedade incrível de design de personagens e de arte conceitual, é um mundo que você reencontra seu sentimento interior de explorador.

Não sei você, mas eu sempre fui aquele tipo de criança metida que ia me aventurando e tentando conhecer gente nova e lugares novos (tanto que meus jogos favoritos foram, e ainda são, os de mundo aberto explorável como Skyrim). Me senti assim em Somali and the Forest Spirit.

O motivo é simples…

Desde o começo do primeiro minuto, você é introduzido a um ecossistema muito diferente do que estamos habituados.

Desta forma, como espectadores, podemos ser surpreendidos à qualquer momento por um novo animal bizarro ou uma nova planta esquisita, porém peculiar ou, as vezes, mortal.

Ou então quem sabe por uma cidade maluca, ou um novo conflito com um personagem misterioso que observa os protagonistas de longe…

Tudo é muito rico e chamativo, por isso o começo desse anime me convenceu demais e com certeza me puxou para ver os próximos episódios.

Quanto aos persoangens

Como pretendo com certeza escrever algum tipo de especial ou análise desse anime futuramente, não me alongarei muito aqui, mas os personagens em Somali and the Forest Spirit são exatamente o que precisam ser: únicos dentro daquele mundo, e cativantes para convencer você à assistir mais episódios de um slice of life paradão.

Digo paradão pois, nesses 3 primeiros episódios não temos nenhum tipo de “conflito”, seja algo mais físico ou mais puxado para um drama.

A linha que a narrativa e a história seguem é simples, porém sabe o que quer entregar; um mundo fantasioso sendo desbravado por um Golem e sua filha humana adotiva, Somali.

Mencionei que não pretendo me aprofundar, então deixarei apenas um breve comentário sobre os protagonistas aqui.

Somali and the Forest Spirit o Golem

O Golem é um personagem que é exatamente a figura que um “pai robô” seria. A ausência de sentimentos fez com que eu cultivasse certa empatia por ele, tendo em vista que ele precisa cuidar de uma criança humana. E todos nós aqui sabemos como crianças humanas podem ser bem chatas. Às vezes, MUITO chatas.

No entanto, como não possui sentimentos, ele não parece se incomodar (muito) com as travessuras e artes que a Somali faz.

Além disso, ele é confiável e é um ser um tanto quanto “raro”, mesmo naquele mundo fantástico. Os personagens figurantes sempre se surpreendem ao vê-lo, também.

Somali and the Forest Spirit somali

Somali, por sua vez, é uma típica criança humana. Uma das bem animadas, inclusive. O amor que ela sente por seu pai adotivo é algo que aquece o coração, e ela com certeza é o maior chamariz de Somali and the Forest Spirit.

Não somente por ser a protagonista, mas por ser uma boa protagonista. Afinal, temos casos em que o protagonismo não salva o protagonista de ser ruim.

Os personagens são a chave!

Não canso de falar que em slice of life os personagens precisam ser o ponto de destaque, afinal, ninguém suportaria acompanhar a rotina de um pessoal chatão, né?

Em Somali and the Forest Spirit, a Somali conseguiu esboçar muito bem o que é “ser criança”, sendo super curiosa, esperta e, em alguns casos, desobediente. E o Golem, como pai, precisa arcar com isso.

Somali and the Forest Spirit protagonistas conversando

A jornada dos dois é para encontrar outros humanos porque… bem, assista se quiser saber mais a fundo, mas basicamente o Golem precisa encontrar outros humanos. Eu consideraria um spoiler se falasse isso aqui, então, serei justo com meus sentimentos.

Além do slice-of-life, o gênero aventura entra com os dois pés na porta, pois não precisamos de um bando de piratas indo atrás do One Piece para termos uma boa aventura.

Qualquer história de exploração e desbravamento se enquadra na gênero, e o worldbuilding em Somali and the Forest Spirit entrega um potencial gigantesco para isso.

Inclusive, me lembrou MUITO a vibe que Made in Abyss traz. Sabe, aquela de termos um ambiente harmônico, mas que, do nada, algum novo elemento pode colocar os protagonistas em uma situação de vida ou morte.

Não faço ideia se um evento de “vida ou morte” se fará presente em Somali, mas eu vejo muito potencial para tal. O universo é cheio de criaturas que, aparentemente, comem humanos. Nossa protagonista é uma humana (disfarçada). É o cenário perfeito para colocarmos um pouco de drama aí com situações de perigo que com certeza deixariam o espectador com o coração na boca.

Aquele cliffhanger no final do episódio 3 será o divisor de águas para sabermos se teremos algo mais light ou algo mais dark. Eu optaria pelo dark, afinal, quem não lembra de Made in Abyss?

A parte técnica de Somali and the Forest Spirit

Geralmente, nesses 3 primeiros episódios já é possível ter uma noção do rumo que teremos no que diz respeito ao nível da animação e qualidade da trilha sonora.

Pelo menos, na minha opinião, você precisa convencer o espectador a continuar espectando, se é que me entende. Sendo assim, nada mais lógico do que mostrar todas as suas armas de cara.

E Somali and the Forest Spirit faz isso, apresentando uma paleta de cores super-hiper-mega rica e chamativa, com uma animação de nível mediano/bom, o que é completamente ok para obras desse tipo.

Fica difícil dar uma de otacult falando de “animações fluidas” e coisas assim pois não tivemos cenas de ação. E nem teremos, talvez. Vai saber?

O traço é bem característico, saindo daquele estilo que vemos em animes como That Time I Got Reincarnated as a Slime, onde temos sim monstros épicos sendo tratados como seres diferentes de nós, humanos, mas, em Slime, sempre que há a possibilidade de transformar um demônio mortífero numa garota peituda, isso é feito. Eu fico louco com isso, mas, enfim…

Junto ao traço e o design de personagens, o maior destaque aqui vai para a trilha sonora. Ela é relaxante e é bem “dia-a-dia”, e nos momentos que precisa ser intensa e profunda, ela é. Quando é para ser alegre, ela consegue ser também.

Concluindo, tudo é bonito. Tudo conversa. Eu amei.

Aliás, a ost me parece muito aquele tipo de ost que eu vou dar play todo dia no trabalho para ouvir enquanto realizo minhas tarefas diárias…

E a opening parece uma música direta dos filmes da Disney.

Finalizando…

Com certeza Somali and the Forest Spirit será um anime que eu irei assistir até o fim. O gênero slice of life às vezes pode se tornar cansativo, à ponto de fazer você não conseguir ir para frente num anime. Aconteceu recentemente comigo em Ascendance of a Bookworm.

No entanto, em Somali, não temos isso. Temos uma narrativa rica, que expõe e explica o universo de maneira não muito expositiva, onde os detalhes importam para o entendimento do todo.

Além disso, os personagens principais me convenceram, e certamente me tocaram. Ainda, a parte técnica complementa tudo isso com excelência, fazendo a obra sair do patamar de mediano para bom.

Contudo, vale lembrar que isso é uma RegraDe3. Sendo assim, isso tudo estou formulando à partir dos 3 primeiros episódios do anime. Não li o material original, o web manga escrito por Yako Gureishi.

Somali and the Forest Spirit o encontro dos protagonistas

Mas, apesar de não ter lido, graças à esse começo eu tenho certeza que a adaptação do trabalho do Gureishi-sensei está em ótimas mãos, tendo em vista que o diretor Kenji Yasuda foi o responsável pelo storyboard em Fullmetal Alchemist.

Fora que o estúdio, o Satelight, também é competente, tendo obras como Fairy Tail e Log Horizon (que, aliás, teve sua 3ª temporada confirmada por agora).

No fim, eu espero muito de Somali and the Forest Spirit. Talvez até demais depois daquele cliffhanger que mencionei antes no finalzinho do episódio 3….

E você? Já assistiu? Ou, vai assistir agora?

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Escrito por

André Uggioni

Co-Fundador

Host do CúpulaCast

Criciúma - SC

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