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Análise

The Promised Neverland (Yakusoku no Neverland) é bom? | Crítica

Primeira impressão é tudo, e em The Promised Neverland foi muito mais!
23 minutos para leitura

Gostaria de começar essa análise de The Promised Neverland de uma forma diferenciada…

“Criados para o abate, eles são desprovidos de qualquer chance de fazer escolhas voluntárias, procurando a terra prometida. Um lugar justo.

Tomar decisões que mudem a trajetória das suas próprias vidas não é uma opção, porque não são donos do próprio destino.

Até podem aproveitar e “viver bem”, já que são alimentados e bem cuidados até seus momentos finais. Porém, nada muda o fato de que eles já nascem dentro de um cercado limitador. Todos controlados de modo que não dá para escapar e conhecer o resto do mundo.  

Além disso, eles vivem somente por um motivo: servir de comida para os seres do topo da cadeia alimentar. Ou seja, servir àqueles que regem a sociedade.”

Se eu estivesse falando de gado, tal história, apesar de cruel, não fica tão perturbadora né? Afinal, vivemos numa sociedade onde isso é extremamente comum.  

Mas, e se fossem crianças humanas

Em suma, esse é plot de The Promised Neverland, o anime no qual acompanhamos crianças vivendo em um mundo distópico, misterioso e cruel.

Neste mundo, elas nascem já prometidas a serem servidas como refeição para seres que parecem uns demônios bem bizarros. Até onde sabemos, é mais ou menos assim que funciona…  

Não li o mangá. Também não procurei spoilers. Aqui comentarei só sobre a primeira temporada do anime.

Na verdade, quem assistiu, sabe que é impossível escrever ou debater sobre essa maravilhosa obra do Kaiu Shirai e da Posuka Demizu sem dar spoilers, porque que a narrativa apresenta plot twists em cima de plot twists, desde seu primeiro momento. 

E é isso que causa essa fortíssima primeira impressão.

Emma, Norman e Ray, com um lampião em The Promised Neverland

[ESSA CRÍTICA TEM LEVES SPOILERS].

The Promised Neverland possui uma ambientação intrigante

Como já mencionado, o mundo do anime é um mundo distópico, já que, por definição, distopia é “um lugar ou estado imaginário em que se vive sob condições de extrema opressão, desespero ou privação” (sim, eu vi na Wikipédia). Mas desconheço definição que se encaixe melhor aqui. 

Claro, é uma distopia quando olhamos a situação do ponto de vista dos humanos, já que está subentendido no anime que a sociedade humana (em parte) está sendo regida (eu acho) por seres bem bizarros.

Nessa dis-sociedade (não, não existe) alguns dos humanos são “comida”, enquanto outros cuidam da “comida”. 

Do ponto de vista dos monstros, está tudo certo. Eles só estão fazendo com os humanos o que estes vem fazendo com animais a milhares de anos.

Contudo, para quem assiste, The Promised Neverland com certeza gera aquela sensação de injustiça, angústia e ansiedade. Ninguém gostaria de estar naquela situação, né. 

De que situação estou falando?

Bom, contextualizando um pouco melhor para os curiosos que vieram ler sem ver o anime: acredite se quiser, mas, apesar de em Neverland as crianças nascerem para ser devoradas, elas vivem uma vida bem feliz até parar na mesa dos predadores.  

Emma, Phil e outras crianças sorrindo em The Promised Neverland
“Mal sabem eles…”

Não pode ser tão boa assim a vida…

Elas podem brincar à vontade, têm refeições gostosas e balanceadas e uma cama quente para dormir, fora todo o ambiente pacífico rural.

Ainda, ficam a cuidados de uma babá 24 horas por dia, que lhes fornece todo o amor e atenção que uma criança precisa ter para crescer e se desenvolver de maneira saudável.  

A metodologia do funcionamento da fazenda de crianças é genial: os monstros gostam das crianças sendo criadas do melhor jeito possível, para que elas se tornem o melhor alimento possível.  

Uma rápida analogia ao mundo real: já li (não lembro onde, perdão) que se você trata com amor e carinho o gado, a carne proveniente dele será de qualidade superior, enquanto os que criam o gado maltratando o bicho, acabam comprometendo a qualidade do produto final. 

O Pedro já comentou o suficiente sobre veganismo em The Promised Neverland, então não focarei muito neste ponto.

Até agora, foi introduzida a ideia de que eles [demônios] comem os cérebros, e, para que os cérebros fiquem bem “gostosos” as crianças precisam ser felizes e livres de traumas.

Essa parte é muito bem construída e interessante. 

A cruel, porém genial produção de alimento

O sistema da fazenda Grace Field (fazenda onde se passa a primeira temporada do anime), regida pela babá “Mama” Isabella, funciona de maneira simples: deixe as crianças alienadas a tudo que é externo a fazenda, à fim de evitar o estresse.  

Faça com que elas se concentrem em se divertir, se alimentar bem e não se machucar. As crianças de Grace Field estão sempre sendo testadas através de provas diárias. Tipo de escola mesmo, para que seus cérebros fiquem maiores, provavelmente. 

Aí, aos 6 ou 12 anos, as crianças são levadas para o abate. Para as outras crianças do rebanho (credo), é dito que seu coleguinha está sendo “adotado”, já que, obviamente, a real operação precisa ser omitida.  

Como comentei no nosso cast sobre Promised Neverland, eu fui nu e cru para o anime.

Eu não sabia nada de nada (eu achava até que a Emma era um garoto, só para ter noção do quão por fora eu estava). Sendo assim, você já sabe do meu choque com o final do piloto.

Obvio que se você prestar um pouco de atenção é possível perceber que os elementos narrativos utilizados ao longo de todo o primeiro episódio deixam bem claro que tem algo de errado ali. 

A atmosfera, apesar de parecer leve, passa o ar de aflição. É muito mistério envolvido, e uns closes tensos para deixar você meio ressabiado. Ponto para a parte técnica da produção do anime. 

Em meio a todas essas características, o final do primeiro dos doze episódios não poderia ser diferente: o plot twist da Conny acontece e a audiência é mergulhada em surpresa, medo e curiosidade.

Foi sensacional, e ainda fechou com maestria a introdução do universo que gira em torno do plot.

As crianças cabeçudas em The Promised Neverland

A ideia de um mundo distópico não é novidade no mercado.

Temos diversas obras como Owari no Seraph, Darling in the Franxx e Shingeki no Kyojin para comprovar. 

Todavia, o diferencial de Neverland, para mim, está em como os personagens interagem nesse mundo.  

Os protagonistas atuam de maneira crucial para a trama desenvolver. Os três: Norman, Ray e Emma possuem características bem similares. 

No entanto, todos tem uma aptidão física um pouco acima do normal, e são muito inteligentes para crianças de 12 anos. 

Mas, claro, cada um se destaca em sua área específica.

Norman é o crânio do elenco. Aparenta estar constantemente no controle, ficando calmo e tomando decisões sempre pensando na melhor saída, porém, principalmente, no que será melhor para sua amada Emma. 

Ray, por sua vez, é um garoto que seria a versão “dark” do Norman, sendo tão inteligente quanto (ou mais, na minha opinião) e menos empático. Mas ama intensamente seus dois melhores amigos.  

Emma parece ser mais atlética e emotiva que os outros dois. Apesar de ter o estereótipo da “cabeça de vento tagarela”, ela não fica para traz quando o assunto é inteligência. Além disso, ela também passa muito o sentimento de trabalho em equipe, e é quem dá uma elevada na moral da rapaziada.  

Norman, Ray e Emma da obra The Promised Neverland
“O trio parada dura!”

As “mamas” de Grace Field 

O elenco ainda conta com antagonistas muito interessantes.

Isabella é uma das “vilãs” mais bem trabalhadas de um anime de 1 cour que eu já tive o prazer de conhecer. 

Ela é sagaz, bela e calculista. Fria na medida certa, e ainda muito carismática (carismática como uma antagonista tem que ser, no caso). Passa o ar de autoridade, e mostra quem está no controle.  

Todo o mistério envolvendo essa personagem é muito interessante – afinal, quem era ela? Eu adorei a Isabella e a forma como ela lida com as situações que as crianças fazem ela ter de enfrentar. 

Eu queria saber mais sobre ela, pois, mesmo tendo nos mostrado de maneira enigmática e poética quem ela verdadeiramente é, o anime me deixou com um gosto de quero mais.… será que é só isso mesmo? 

O final mostrou um pouco mais da vontade dela, mas ainda não é o suficiente para mim. Eu quero mais… 

Isabella segurando Emma pela cabeça em Yakusoku no Neverland
“A pressão do olhar dela é memorável”

Acompanhando a Mama chefe (a Isabella), temos a Krone, outra Mama que veio para ajudar a Isabella depois que nosso trio protagonista começou a aprontar umas poucas e boas.  

Outros coadjuvantes interessantes

A Krone teve um bom desenvolvimento também, e foi essencial para que a história tomasse um rumo ainda mais imprevisível. Eu gostei muito da participação dela, e admito que o passado dela me comoveu um pouco.  

Krone sendo bizarra no anime de Yakusoku no Neverland
“Me disseram que ela não fazia essas caretas no mangá. Eu gostei, apesar de ter um medo real delas”

Alguns personagens secundários como o Don e a Gilda foram utilizados na trama com muita sabedoria, reforçando que o anime não é um anime só de protagonistas e antagonistas.

Animes com personagens secundários marcantes e com personalidades características sempre são mais interessantes.  

Até o pequeno Phil teve uma participação que se mostrou bem legal mais para o final da obra. Eu sabia que aquele moleque tinha algum diferencial! Só não sabia dizer o que, por isso eu fiquei bem surpreso com a revelação. 

E, só para concluir essa sessão, será que só eu que achei as crianças cabeçudas pra caramba em The Promised Neverland? Hahaha 

Personagens inteligentes, glória!

Quando disse que o interessante para mim em Neverland era a forma como os personagens interagem, eu quis dizer no sentido de como eles interagem com os seus amigos, com os inimigos e com o ambiente

O entendimento da situação é muito completo. Eles transmitem muito bem suas emoções, e muitas vezes através somente de expressões, sem precisar de diálogos ou um narrador para te falar o óbvio.  

Elencos burros não me convencem. Deixei isso bem claro no meu review de Domestic Kanojo.

Naquela nojeira o pessoal é adolescente para jovem adulto, ou seja, pelo menos senso comum eles deveriam ter. Mas, cometer os mesmos erros sempre, tipo se masturbar de porta aberta? Por favor. Isso aí já é abusar da verossimilhança. Ninguém é tão estúpido (ou não deveria ser).  

Utilizar dessa estrutura de “personagens sem noção” para poder seguir com uma narrativa fraca não me atrai mais.

Na verdade, posso dizer que não é nem questão de não me atrair, seria mais uma ofensa à minha pessoa. Hoje eu penso assim, “se estão me oferecendo plot ruim movido por personagem burro, é porque acham que sou burro também”.  

Se usassem esse tipo de abordagem em Neverland, ficaria ainda pior do que ficou em Domestic Quenojo, porque Neverland é um anime de suspense e mistério. Justificar os acontecimentos por pura burrice dos personagens seria o pior erro de uma obra que possua esses gêneros.  

O principal em Neverland, para mim, talvez seja que o elenco não é burro

Mas, tudo é um mar de rosas em Neverland? 

Admito que por serem crianças, as vezes é um pouco estranho eles serem tão inteligentes e sagazes.

Ainda mais quando viveram a vida inteira presos num rancho isolado de toda sociedade, tendo a chance de aprender somente com a Mama e com os livros. 

Mas, sinceramente, esse é um fator que é facilmente engolível, já que os elementos narrativos necessários para aceitar isso foram apresentados para justificar tal fator. 

As crianças também ficam competindo um com o outro em brincadeiras que estimulam o pensamento lógico e coisas assim (claro que isso tudo para que seus cérebros ficassem bem grandinhos, porque o cérebro é a parte da criança que é mais “gostosa” para os monstros). 

Elementos como estes estão presentes no anime todo, o que amortece um pouco a pancada que é aceitar que uma criança de 12 anos é mais inteligente que você haha 

Uma produção ousada 

O estúdio CloverWorks está de muitíssimo parabéns, pois The Promised Neverland foi um show de adaptação de mangá para animação.  

Quando eu comentei lá no começo que eu não li o mangá, não significa que eu não dei uma folheada nos volumes e tal. Ao final, pude concluir que o traço é bem mais dark, mais característico e rabiscado também. 

Os diretores de arte e de animação de Neverland resolveram suavizar um pouco os traços do material original, tendo como resultado um character design um pouco mais “shounen”, se é que me entendem. 

Isso foi uma jogada bem arriscada, já que isso poderia ter tirado a essência da obra e ter arruinado a experiencia dos fãs e dos possíveis novos fãs. 

Mas ficou ruim?

Segundo fontes confiáveis, minha namorada e uns amigos, algumas cenas do material original foram retiradas ou retrabalhadas. Porém, até onde eu sei, não chegaram a trocar arcos de ordem como o White Fox fez em Goblin Slayer

Com retrabalhadas eu digo que no mangá o autor optou por trabalhar com muito mais diálogos e um traço menos caprichado – para ficar mais caricato e tenso.

Já, no anime, os diretores preferiram aumentar a tensão através da trilha sonora ou com expressões faciais. Ambos recursos difíceis de se reproduzir num quadro estático de mangá. Vemos algo bem parecido com o trabalho de trilha usado em Re:Zero.

No mangá, a paleta de cores se resume a tons de preto e branco, o que automaticamente já aumenta o suspense.

Já a animação precisa ser colorida, é claro.

Todavia, as as cores adotadas encaixaram com o clima da obra. Aquele de: “ora estamos de boas num campo aberto todo verde e vivo e ora o pau ta comendo num ambiente sinistro e escuro”.  

Ainda, no anime, volta e meia a câmera era utilizada em primeira pessoa nos personagens. As vezes se deslocava para longe, de modo que parecia que nossos protagonistas estavam sendo observados por alguém.  

Aliás, nessa parte, eu acho que a brincadeira era fazer parecer que nós estávamos “espionando” eles, ou quem sabe acompanhando-os. O Dudi defende que a câmera, quando afastada, parece estar no nível dos olhos de um certo personagem, um certo moreninho mais novo…  

Não estou dizendo aqui que uma mídia é melhor que a outra. A história é a mesma, porem as mídias são completamente diferentes, logo, precisam ser trabalhadas de maneiras diferentes, cada uma com seus pros e contras.  

A grandiosa openning de The Promised Neverland!

E claro, impossível deixar passar em branco a música de abertura Touch Off, do UVERworld.

Por mim, pelo menos até agora, ela leva fácil a posição de melhor música de abertura do ano (e ganhou mesmo, pelo menos aqui no Cúpula Awards 2020). Ainda mais quando você associa certa parte da música com o climáx final do anime.

É de arrepiar! 

Ray segurando um fósforo
“Pegou agora?”

Finalizando…

Embora Yakusoku no Neverland (The Promised Neverland) seja curto, ele me marcou. Eu devorei os episódios. 

Fiquei muito tempo longe de animes cuja distopia faz parte do plot porque muitas vezes o funcionamento do universo em questão não me convence, ou não me gera interesse. 

Eu gosto dessa abordagem de introduzir os personagens aos poucos, e começa tudo num mundinho, e vai ampliando cada vez mais, aumentando a sua percepção da realidade em que os personagens estão inseridos. 

“Quantas plantações existem de fato?”, “como são feitas as crianças?”, “porque os monstros que mandam?”, “como tudo ficou assim?”. Quando um anime faz eu ficar me perguntando coisas assim enquanto eu assisto eu já fico mais suscetível a gostar dela, porque, bem, gerou interesse. 

Em Neverland, além disso que eu citei agora, todo episódio tinha um cliffhanger muito poderoso, praticamente te tornando refém do botão play do próximo episódio (foi agoniante demais acompanhar essa obra prima semanalmente). 

Ok. Agora sim finalizando de vez essa análise de The Promised Neverland…

Ansiedade, curiosidade e admiração. Senti coisas como essas ao longo dos 12 maravilhosos episódios. Tudo porque, caso não tenha ficado claro ainda, o anime entregou tudo que você costuma procurar em animes do gênero: 

  • Protagonistas, antagonistas e personagens secundários carismáticos e participativos na trama; 
  • Produção técnica de alta qualidade, aproveitando muito bem os recursos que só o desenho animado pode oferecer; 
  • Ficou dentro dos seus gêneros o tempo todo. Neverland tem um rumo, e ele o seguiu perfeitamente, sem enrolação e sem se apressar. O ritmo foi perfeito; 
  • Um bom plot baseado em distopia. Apesar de a distopia em si ser um tema já manjado, a ideia de “fazenda de crianças” foi completamente inovadora. Pelo menos dentro dos meus mais de 250 animes já assistidos.  

E lembrando: isso em 12 fucking episódios. É demais além da conta!  

Ressalto que a minha nota também é baseada no potencial que a primeira temporada proporcionou às temporadas seguintes.

Ou seja: a nota aqui abrange o que foi apresentado até então, se daqui para frente os caras pisarem na bola, não posso fazer nada (“vira essa boca pra lá, André!”). 

Se eu não der tal nota para Neverland, não há nada que mereça a nota máxima dentro da categoria “animes de suspense/mistério”.

Sendo assim, minha nota final é…

Nota
10.0

/10

Virei fanboy mesmo. Me julgue. Ou melhor, tenta me mostrar que Promised Neverland não é tudo isso que eu achei aí na sessão de comentários. Eu duvido voce me convencer rs

Continuação de The Promised Neverland? 

Logo que terminou o anime, já foi anunciado que a segunda temporada estava confirmada para 2020! 

Emma muito brava

A primeira temporada adaptou até mais ou menos o capítulo 37 do mangá, que é pertecente do volume 5. 

Até onde foi divulgado, o estúdio continuará sendo o CloverWorks. Isso é bom, pois ele é pertencente do renomado A-1 Pictures (mesmo de Sword Art Online, Ao No Exorcist).  

Em outras palavras, desta forma, se manter o nível técnico de produção tão elevado quanto a primeira temporada, vai ser show de bola.

Além disso, a segunda temporada com certeza será uma continuação direta da história da primeira temporada. E ainda, provavelmente, continuará utilizando o mangá como roteiro principal. 

O diretor continuará sendo Mamoru Kanbe (graças a Deus). Até agora não foi divulgada mudanças, o que também é bom, pois ele mandou muito bem na primeira temporada. 

Sendo assim, eu mal posso esperar para a segunda temporada.

Será que nossas perguntas serão respondidas, ou será que ficarão sempre fazendo novas perguntas ao invés de nos dar respostas? (né, senhor Shingeki no Kyojin).

Emma, Ray e Emma em The Promised Neverland, com Emma com as mãos na cabeça, perdida

Eu não perco por esperar! 

EXTRAS

Emma e Norman com muito medo em The Promised Neverland
“Uma das cenas mais tensas do anime”
Casa de Grace Field de The Promised Neverland, vista de longe
“Grace Field: um lugar que aparenta ser calmo e tranquilo”
Isabella sorrindo em The Promised Neverland
“Como não amar essa mulher?”
Emma sendo Emma (spoilers!)
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Escrito por

André Uggioni

Co-Fundador

Host do CúpulaCast

Criciúma - SC

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