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Análise

The Misfit of Demon King Academy (Maou Gakuin) | Primeiras impressões

The Misfit of Demon King Academy é, apenas, demasiado genérico

Em nossas RegrasDe3, os autores assistem os 3 primeiros episódios de um anime novo lançado na respectiva temporada. Após isso, eles escrevem uma análise sobre esse começo da obra, sendo uma espécie de primeiras impressões. Fique atento: a RegraDe3 é uma visão baseada APENAS nesses 3 primeiros episódios, NÃO sobre o anime inteiro.

10 minutos para leitura

Bom, eu começo esse texto de primeiras impressões dizendo que, apesar do que você está prestes a ler, na verdade eu não tenho nenhum tipo de problema direto com The Misfit of Demon King Academy (Maou Gakuin no Futekigousha).

Só que é muito difícil pra mim não considerar a temática desse anime como um ponto negativo, porque, em seus primeiros 3 episódios (no primeiro mesmo, inclusive), Maou Gakuin faz questão de usar todos os tipos de clichê que animes de escola de magia escola (ou de demônios) costumam usar.

E bem, se eu considerei a temática um ponto negativo, é difícil “gostar” da obra, né?

Em outras palavras, entre nesse texto com a cabeça já preparada para ler as palavras de alguém que está completamente saturado dessa temática.

Sendo bem sincero, parando para pensar melhor, também não é que o meu problema tá com “temática” em si. Porque eu acredito que essa temática sempre vai voltar a ser explorada em animes, então encucar com ela não é o ideal se eu quiser continuar tentando assistir animes da temporada.

Quando eu digo que o meu problema não é com a temática, é porque realmente não é. O que desagrada em The Misfit of Demon King Academy é que ele trouxe tudo que todo mundo que já usou dentro desse tema “escola de magia-demônio” alguma vez em algum ponto, e só repete.

Ou seja, Gakuin, pra mim, só pegou tudo que ele viu de outras obras e aplicou sem originalidade alguma, misturando tudo numa sopa sem sal sem ritmo, mas, principalmente, sem carisma.

Maou Gakuin no Futekigousha visual vertical

Sobre The Misfit of Demon King Academy

Gakuin conta a história do grande Rei Demônio (mais uma vez…) que está renascendo após 2000 anos de seu “desaparecimento”.

Ele nasce numa família humana que não poderia apresentar pais mais genéricos, e, com apenas 1 mês de vida, ele já atingiu a idade para virar a famosa cópia do Kirito que todo mundo já estava esperando. Se você não estava, é só porque não viu obras desse tipo o suficiente ainda.

pais olhando para filho em The Misfit of Demon King Academy
protagonista com olhar intenso em Misfit of Demon King Academy
Eles crescem tão rápido…

Bem, passado isso, ele vai entrar na famosa escola de magia (mais uma vez…). Suas reais intenções ainda não são mostradas nos 3 primeiros episódios (reais mesmo, digo), mas logo de cara ele encontra a famosa garota que fala com voz calma e derruba algo para o protagonista juntar e dar na mão dela (mais uma vez…).

Logo após, ele vai entrar na escola, e esbarra com um cara marrento que, ADVINHA, desafia ele para um duelo (mais uma vez…).

vilão surpreso em maou gakuin

Para a surpresa de ninguém, o protagonista acaba com a raça do cara, com direito a derrotar o cara com apenas seus batimentos cardíacos. Não entendeu? Cara… só assistindo, desculpa.

Então, temos também, o protagonista mega-overpower (mais uma vez…).

Daí para frente, pela opening, a história parece que irá se desenrolar no protagonista recrutando um harém (mais uma vez…).

A música até é bacana

Fora que eu nem comentei que ainda no primeiro episódio o personagem marrento derrotado volta com o amiguinho (ou irmão? foda-se) para apanhar novamente.

Também tivemos a famosa cena da medição de poder, onde o negócio que mede poder não conseguiu medir o poder do protagonista! Imprevisível!!!!

Então, é. Você cansou de ler “mais uma vez”? Sim?

Eu também cansei de escrever.

E cansei de pensar isso ao ver o primeiro episódio.

Gakuin acerta em algo nesse começo?

Como eu já estou saturado dessa temática, e o design dos personagens somados com a opening já me mostraram que eles serão o típico elenco protagonista Kiritoverse + harém de meninas coloridas e peitudas, o que eu apostava era, pelo menos, na trama.

E a trama até que me chamou um pouco a atenção.

No episódio 3 temos uma virada que talvez surpreenda algumas pessoas, e me surpreendeu, porque eu estava tão entediado que eu realmente achei que o roteiro tinha jogado no lixo coisas que tinha mostrado no episódio 1 e 2. Então, esse foi um ponto positivo!

Além dessa virada, no episódio 3 também temos alguma “revelações”, que mostram que talvez algo fora do esperado tenha acontecido durante os 2000 anos que nosso protagonista passou sumido.

O potencial aqui para entregar algo minimamente interessante foi criado, porém, meu problema volta a surgir quando eu lembro que o protagonista é, ou pelo menos parece ser, a criatura mais poderosa daquele universo.

Que tipo de “dificuldades” um monstro como ele vai enfrentar? Que tipo de tensão eu, como espectador, irei ter ao assistir?

O cara é um Deus Ex Machina ambulante. Pelo andar da carruagem, parece que todos os problemas que a história jogar no caminho dele, ele vai resolver sem nem piscar os olhos.

Então, essa falta de “problemas reais”, somado a falta de carisma e personalidade dos personagens, e a temática que (PARA MIM) já é desgastada, tornam impossível eu ficar satisfeito assistindo.

Pelo menos não tem ecchi do nada, e o dublador do protagonista tem um vozerão bem maneiro.

A parte técnica de Maou Gakuin no Futekigousha, também, não impressiona

A animação é mediana para acima da média, com muito brilho e bastante cores vivas.

Os efeitos em CGI não são ótimos, mas qual efeito CGI que é bom, né?

O roteiro é extremamente apressado. Muita coisa acontece em poucos episódios.

A história também possui uma narrativa extremamente expositiva. Sabe, quando alguém solta uma magia, aparece um Zé para explicar TUDO sobre aquela magia, sobre as condições de uso, como surgiu, etc. Se alguém entra numa sala, aparece um pássaro e, literalmente, narra TUDO que vai acontecer nós próximos minutos.

Narrativas expositivas empobrecem a obra, pois elas deixam evidente que o roteirista (ou autor) não sabe como criar diálogos construtivos, onde os próprios personagens, enquanto conversam, meio que ensinam para nós como audiência como aquele mundo funciona.

Um anime que faz isso muito bem é Re:Zero. Você entende, organicamente, como aquele universo funciona, sem alguém ter que cuspir as respostas na sua cara.

Outro meio de mostrar como o universo funciona é usar o ambiente, como placas, imagens, audio… afinal, anime não é um mangá. Você não deve depender só do diálogo para contar sua história.

E não me venha com “ah, mas o material original é uma light novel, então ele só tem texto para contar”.

Re:Zero, pasmem, também é uma light novel. E olha o que o diretor nos entregou, com todo o jogo de câmeras e direção de som.

Finalizando a RD3 de Demon King Academy

Antes de mais nada, lembre-se: mesmo que EU não tenha gostado do anime, não quer dizer que ele vai sumir lá da Crunchyroll. Você pode continuar assistindo, caso tenha gostado.

Além disso, reforço que isso aqui é uma RegraDe3, então, eu só assisti os 3 primeiros episódios, sendo este texto uma espécie de primeiras impressões.

Se o anime vai melhorar daqui para frente, eu não sei. Mas também não ligo, porque não vou ver nada além do que já vi.

E o motivo é simples: nesses 3 primeiros episódios, The Misfit of Demon King Academy entregou pistas demais para que eu, na minha humilde opinião, o julgue como algo que será até seu final genérico demais, não inovador, não surpreendente e isento de carisma.

Por fim, fique à vontade para contar pra mim o que você achou dos 3 primeiros episódios de Maou Gakuin no Futekigousha!

OBS: o nome inteiro desse troço é Maou Gakuin no Futekigousha: Shijou Saikyou no Maou no Shiso, Tensei shite Shison-tachi no Gakkou e.

KKKKKKK’

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Escrito por

André Uggioni

Co-Fundador

Host do CúpulaCast

Criciúma - SC

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